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quinta-feira, novembro 27, 2008


De Beleza que dói.

Estou farto de lágrimas difíceis e doloridas, dores sem fim que mesmo não sendo minhas ecoam em minha intimidade,não, quero respirar belezas que laceram que de tão agudas atingem nossas percepções, levando-nos a uma benéfica dor, as boas lagrimas.
Todos sabemos do caos existencial assola as diversas partes do mundo e de uma forma muito bizarra as pessoas se alimentam do trágico, temos a agudeza que apontar as lamas da existência, em um total olvido do sol e as estrelas...não os vemos mais...
Não quero mais ser um partícipe de tal ceia feita de horrores, onde os detalhes são aprofundados ao extremo, quero ser um profundo alienado,como um nascimento as avessas quanto mais idade menos saber fútil, mais entendimento do que relevante para viver em paz e deixar em paz viver.
Sou simplório: mas tudo o que existe de dores de forma direta ou indireta é um resultado do primarismo humano o que não deixa de ser profunda ignorância, não existe “culpa”, cobrança,ou uma representação maligna que bastonea a nossas costas a cada vez que fazemos uma estultice,nada disso amigos:são resultados naturais de como procedemos para conosco mesmo, com a natureza e com o próximo, resultado natural como uma mecanismo sutil de leis que são causas e que geram certos efeitos nada mais.Se passo minha existência inteira agredindo o organismo de alguma forma por nossos naturais desequilíbrios de toda sorte, é lógico que tal organismo ao longo do tempo sofrerá desgastes e estes claramente se manifestaram,com a vida de uma forma bastante ampla funciona mais ou menos assim, será que precisaremos sempre da fatídica dor para nos lembrar que é preciso apenas ter bom senso em tudo ?Seremos vitimas de arrependimentos sem fim simplesmente por não saber pensar?
E disso todos sabemos e ainda sim é algo relativamente inútil...e como resultado de nossas limitações fazemos exatamente a mesma coisa...como se denomina um animal que age sempre da mesma forma?
Deixe-me ser um alienado, estou desaprendendo tudo deixando mais silencio em mim, tuas dores não são novidade alguma e nem as minhas tão pouco,é preciso sair de tal condicionamento eleito como “certo”, isso não existe, buscar do fundo de nossas dores a semente que dá nascimento ao aprendizado se isso não for atingido amigo meu...tudo inútil e vão.
Quero beleza que doem, na esperança que tais dores faça nascer em mim um novo eu.

Aos que tem sede, aos que tem fome a Ele...

Paz e luz em tua caminho.
Luis Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe....já quis estar alienada, então me alienei....de nada adiantou....as dores continuaram, as minhas e dos outros.....

Beijos.

Dóris