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sexta-feira, novembro 07, 2008


Canto de um canto

Antes de mais nada, deixa-me ouvir-te, sussurra, geme, arfa ou grunhi, mas dá-me algo de ti,
Se não for pedir muito, que algo seja verdadeiro, pouco ou fragmentos de uma verdade. Não desejo mais falar, minha fontes estão ressecadas e minha alma sedenta quanto a tua...mas quem já não sentiu sede neste dia?
Pudéssemos encontrados ser como fontes que jamais cessam de jorrar abundante liquido que dá vida e afaga corações.
Quero ouvir-te, canta para mim tua silenciosa musica, canta como quiseres pois tenho sede, e aos sedentos quase tudo apraz,que malabarismos filosóficos argumentaremos a sede insaciável? Por isso nada mais quero falar.
Quero ser dos que ouvem e comungam nos braços das dores ou na fatuidade da alegria, o som de tuas lagrimas me comove, lagrimas de minhas lagrimas, e tuas risadas me confortam, pão e alimento que dividimos.
Porque não te ouço? Estarei eu, surdo, cego ou louco?
Cantar verdades é entregar-se amorosamente as caricias da alma, é congratular-se aos afagos do vento, é apreciar o aroma das flores frescor de quem aprecia a intimidade do existir. Por isso canto emudecido, canto silêncios e tenho sede de ti.


Paz e luz e teu caminho.
Luis Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

"A vida me ensinou a nunca desistir...
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir...

Podem me tirar tudo que tenho,
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo,
Eu sou feliz e canto, o universo é uma canção eu vou que vou!

Histórias, nossas histórias

Dias de luta, dias de glória..."

Charlie Brown Jr. - Dias de Luta Dias de Glória

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