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quinta-feira, outubro 16, 2008



Temporais

Sopra em mim, brisa suave de serenas emoções
Dizem que ela se aproxima, calma e lentamente ,assim se anuncia quase não querendo ser,
Em minha alma densas nuvens de um cinza denso quase negro de minhas fragilidades, queria poder ver sol,por um momento apenas, mas o que vejo é peso de minhas vivencias, quase experiências que se precipitam em mim de mim, em meu não querer lembrar, ter a benção de mim esquecer e nascer como nasce o amanhecer...
Mas antes..
Transeuntes fogem em disparada a busca de proteção, o vento fica mais forte,e por um instante eu olho os céus de meu coração, e pergunto porque? Ante um céu carregado por dentro e por fora, não há como escapar,precipitação, precipito-me em lagrimas tal como chuvas em ti, torrencial, intensa e bela, como a afogar o que em mim não seja tão belo, e fazer nascer o que seja mais refinado e diáfano, assim fico entre mortes e nascimentos , uma parte de mim tão longe e outra tão perto.
O vento arrasta meus pensamentos, pedaços de mim são colhidos pela natureza, levado aos confins, lugares desconhecidos de mim mesmo o que permanece silencioso,ocultado por minha débil ignorância, granizo de minha indiferenças, dureza de minha insensibilidade ,o frio congelante do querer.
O vento sopra mais forte, em seu sibilar trás terríveis medos e pesadelos de ilusão sem fim, tempestade que nunca termina, sensação que o tempo não passa, um tempo sem tempo.
Em meu desespero, rezo, praguejo, amo e odeio tudo em uma coisa só, meu espírito é palco e picadeiro, ator e historia,a um instante, e essa bonança que não chega, todos parecem surdos,l á fora tempo agressivo, que fazer não existem esperanças nem dentro ou tão pouco fora?
Me calo, pois sei que passa, pois tudo passa...
Abro lentamente meus olhos, tudo passou lá fora apenas calmaria molhada, ela se foi...
Deixando quietude, vida e serenidade.

Paz e luz em teu caminho.
Luis Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo!obrigada!