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quinta-feira, julho 24, 2008



Breve...de mim.

Onde pairas em breve instante
Quando em mar de palavras sopram a tua alma em busca do que sacia a fome funda,
No querer de ouvir, no querer de sentir , no querer de querer, em linguagem que não entendes, por ainda não abrires mão de ti mesmo, pois é assim, para que algo ganhe vida própria,mais que o teu querer é necessário, é preciso os teus não quereres também, nada de fragmentos escolhidos, és tu integro puro ou impuro, és tu total.
Deixa agora o medo que te acolhe, e abre teu ser mesmo que não o gostes, como carinho que dispersa ao vento, como uma mão de adeus, adeus de até breve feito de risos e tênue melancolia.
Aprende a saciar tua fome de alma nas essências de simples coisas,nestes tantos nadas que a vida propõe sempre, sorri por sorrir na grata e bela satisfação de estar vivo, te permite ver o brilho de tudo que existe, pois a lua sonha com o brilho dos teus olhos vasculhando o infinito, buscando, buscando,aprende a linguagem da vida que pulsa,vibra e deseja o melhor para ti, se souberes como colher o melhor. Isso, aprende a colher vida abundante em tudo, sem que fibras do teu coração e os dedos do teu espírito se lanhem na existência, não querias agarrar tudo em tuas mãos e aprisionar,mas como um canto ganha o espaço e voa livre, aprende a deixar livre também, livre como sementes em busca da terra, semeia então despretensiosamente.
Tua alma se farta.
Pois da grandeza daquilo frutifica em nós, advêm aquilo que é o melhor de nós, serenamente conseguimos compartir, como se déssemos pedaços de nós mesmos e sem nada perder e sem se perder.
Pudéssemos viver da partilha de uma fome satisfeita e congratular-se apenas na paz.
Fica com o meu melhor.


Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.

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