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sábado, maio 24, 2008


Espumas áridas

Tange em curso sereno, plácido e carinhoso
Em tempo sem tempo com olhar vasculhante
Em ânsia silenciosa de refletir em ausentes águas a paz
Como sói sentir a impalpabilidade de fugaz instante querendo capturar infinito ali
Então, como hábeis mãos invisíveis lentamente tudo converte-se em nada
Devaneio torna-se a verdade densa e demasiada, forma que contorce-se algo, mudando destinos
E de ver tanto em tão pouco o que em fatídica repetição, oh minha alma muda
Tua voz se turva e embarga nos frutos da emoção,queria tanto dizer, mas não, não agora!
Então vai embora , deixando para traz de si partes.
Talvez ao encontro do mistério quiçá, quem o dirá?
Quanto tu alma cansada estas a prestes de perder suas forças, tua graça e tua esperança, onde e quando aprisco seguro e sereno encontras?
Descobre-te só e muito só, embora ele sorria para ti.
Quando em denso nevoeiro o que há de mais diáfano em ti mistura-se a eteridade que é parte de ti mesmo, onde em fronteira sem fronteira não mais sondas, apenas calas em consentimento, entendimento.
Segue altiva em verdadeira grandeza tua jornada, e de tantos silêncios, e de tanto nada veres ou sentires tua autenticidade gritara alto em ti única magia possível, única verdade possível, quando de outras tantas, tantos nomes, tantas manias, tanta emoção e tanta insanidade pueril passageiro que se vai em a ampulheta da vida, passa, passa...
Então amigo tempo, me abraça agora deixa-me escutar o bater do teu eterno coração, pois agora somos somente eu e tu, o efêmero se foi , só desejo ficar em paz,nada mais e uma vez mais.

Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.

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