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domingo, março 30, 2008

Oh Fortuna (tradução)
Carmina Burana
Composição: Carl Orff

Oh, fortuna,
Variável
Como a lua,
Sempre cresces
Ou minguas;
Detestável
Ora frustra
Ora satisfaz
Com zombaria os desejos da mente,
À pobreza
E ao poder
Dissolve como se fossem gelo.
Sorte monstruosa
E vã,
Tu, roda a girar,
A aflição
E o vão bem-estar
Sempre se dissolvem
Tenebrosa
E velada
Atacas-me também;
Agora por teu capricho
Costas nuas
Trago sob teu ataque.
Senhora do bem-estar
E da virtude,
Estás agora contra mim;
Nesta hora
Sem demora
Tocai as cordas;
Pois que a sorte
Esmaga o forte
Chorai todos comigo.
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É impossivel não dobrar-se a imponência inegável de um canto primevo, não sentir-lhe a beleza grandioquente que fala diretamente ao espirito insuflando-o a galgar as alturas em uma tentativa de agarrar-se aos Pés Dele.
Toda paz em tua Alma.
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Aprecie o belo video:
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Ps:Esta cantata é Sobre a Roda da Fortuna, o texto é um codex antigo de um tambem antigo mosteiro na Baviera, são poemas de Monges Errantes, que um belo dia foram parar Senhor nas mãos do Sr.Carl Off que então montou a magnifica obra que segundo palavras dele mesmo era: descrita pelo compositor como, "a celebração de um triunfo do espírito humano pelo o balanço holístico e sexual".
A Roda da Fortuna é décima carta do Tarô de Marselha justamente significando a mudança do destino hora sorte e hora azar, a mutabilidade de todas as coisas que hoje nos jogam para alto e em outro momento no lança aos abismos, um canto sobre a vida e a capacidade profunda de entende-la em seus nuances mais belos e mais terrososos e nesta ditocomia de mudanças nos o ponto de apreciação pessoal que nos torna melhores como entes humanos proximos de uma possivel humanidade.
Paz profunda a todos.
Fabiano.

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