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sábado, março 29, 2008


Da serie erros da Criação...

Sinfonia das Entranhas!

Por vezes tenho a certeza absoluta que o Criador diverte-se muito com as suas criaturas, é impossível que não, porque pelas artimanhas do destino por vezes nos colocamos em situações no mínimo estranhas, as vezes constrangedoras e por vezes vexatórias, é inescapável, e as pessoas que possuem um bom senso, riem, as outras, bem as outras adoecem pois não ver o ridículo de si as vezes é mais patológico que o próprio ridículo em si!
Foi assim que Regininha e Apolo se conheceram, o amor sem dúvidas faz estranhos caminhos, tudo começou em uma sala de bate papo, então um dia decidiram conhecer-se (lembram muito Eduardo e Monica do Legião Urbana...),Apolo não era naturalmente um Apolo mítico, não era nada de Apolo em verdade, baixo,cabelos curtos e negros, óculos fundo de garrafa, bem vestido discretamente, jeans e camiseta para dentro das calças, tinha agora 27 anos, seu rosto que mais lembrava uma sorridente bolacha maria, de fato sorria facilmente, psicologicamente era mais ou menos saudável, era tranqüilo,não tivera muita sorte no “amor” é verdade, e agora talvez Regininha fosse quem sabe... afinal as pessoas estão sempre esperando algo de algo é meio natural, ele vivia um momento especial de sua vida, estava sozinho a muito tempo e queria de fato alguém para “amar”,mas você sabe e eu também, estas coisas são mais ou menos improgramáveis,acontecem ou não(sou uma exceção ...ainda não sei se isto é bom...deixe para lá) mas ele realmente estava depositando muita confiança, emoções como a carência e fragilidade da alma o mobilizavam naquele momento, com toda certeza estes não são bons sentimentos para se ouvir os denso conselhos, mas que fazer, ele sentia-se empurrado a isso,queria tanto,mas tanto...Regininha.
Regininha parecia ter saído de uma mítica fabula das amazonas,um personagem de livro, uma fada ou algo assim,alguém assim não existe no mundo real, linda e absolutamente linda,morena de tez clara e cabelos longos de um negrume ônix, olhos lindos e cinzelados uma variação entre o azul e o verde, tinha 1,77 de altura, magra, um sorriso de “Suzi”, uma tigresa típica, transpirava sensualidade até o ultimo fio dos pelos de seu corpo, elegante, vestia naquele dia um vestido negro e usava delicadas e brilhantes jóias que sobressaiam na noite de sua roupa, as unhas fatais compridas e vermelhas, um batom no mesmo tom e claro sapatos altos associados em um caminhar muito elegante,era a manifestação de uma Deusa (que as mulheres não pensem que podem se igualar, é impossível, Regininha era única, rara e invulgar,uma beleza extraordinária,fora de todos os padrões concebíveis...).
Apolo marcara de pega-la em casa para então ir para algum local tranqüilo para conversarem pessoalmente, seria muito bom ambos estava convictos disso, e assim foi, as 21 horas me ponto Apolo estacionava seu possante na frente da casa de Regininha e dirigiram-se a um barzinho com musica baixa e poucas pessoas, claro que aquilo foi maravilhoso, e o encantamento estava presente em meio a olhares e uma conversa inteligente, Apolo tinha suas compensações,não era uma Apolo, mas era um Einstein, tinha uma inteligência profunda e quase tão rara como a beleza de Regininha,e neste enlace mental e aspirações emocionais ambos estavam propícios,Regininha adorava ouvir a voz de Apolo quando fazia as menções de autores e outras coisas, ele quase tudo sabia,ambos estavam aprendendo, o encanto da bela e a fera. O bar agora queria fechar e ambos decidiram retirar-se e talvez seguir aquele papo em outro local mais intimo, desejo permeava a ambos, chegava de toques de intelectualidade que de um modo geral esfria os instintos mais basilares era preciso, bem , dirigiram-se ao apartamento de Apolo, para um “café”.
Chegaram na casa de Apolo e de surpresa Regininha em sorria marotamente, talvez o vinho tivesse algum efeito, em seus sentidos...aproximou-se de Apolo e o beijou sofregamente, intensamente,então um vulcão despertou, caricias, carinhos, roupas caindo ao chão,tudo virando lava quente...o calor dos corpos, então paixão, corpos molhados, suor e respiração ofegante, a poesia ilusória do desejo, posições e troca de posições, o intercurso final e a explosão do prazer e então o silencio das línguas e corpos cansados, um silencio.
Quando tudo estava muito calado em um silencio de uma catedral, ouviu-se então o longo e sonoro peido, um flato que escapara da Deusa, longo fininho de inicio e ficando grave no final, e naquele instante os olhos arregalados dela e o nervoso do momento uma vez que sua bunda estava perto da face de Apolo, que será que ele vai pensar de mim ?Não sabia se levanta-se e pedia desculpas ou fazia que estava dormindo, quefazer?Naquele instante Apolo deu uma tossida(estaria engasgado pelo fétido aroma?), então como sem saída, a “Deusa” olha para trás e seus olhos encontram os de Apolo,que estava com um sorriso amarelo,(talvez buscando uma saída filosófica para o mal cheiroso momento...)então Regininha muito sem graça e constrangida, desculpa ta acho que eu fiquei nervosa...(a mais esfarrapada das desculpas...),Apolo sorri e diz tentando confortá-la, não foi nada não dou bola para estas coisas,afinal quem não peida né? (ainda que lhe soltem gases na cara...). Ambos estavam esfarrapados com as respostas, de minha parte acho que falou um Maestro naquele momento, afinal o pum de Reginha era uma mezzo-soprano estertorante sem regência, tem momentos que só o humor nos salva!
Enquanto isso, La em cima ouvia-se Alguém se mijando de tanto rir...

Um brinde as fissuras de cada um de nós
Paz e luz em teu caminho.
Com meu suave sarcasmo, e minha doce ironia!

Luis Fabiano.

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