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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Respostas para minhas não perguntas...

O ser humano é um ser à busca de respostas, boas respostas e fáceis de preferencialmente, nada que requeira um esforço mental de natureza muito profunda e que lhe dê alivio imediato aos seus simples, corriqueiros e ineficientes questionamentos, porque sempre queremos as tais respostas, e de uma forma muito particular “nossa” resposta, mas esquecemos que a resposta em si tem muito pouca importância, ela é o final de uma longa historia.
De minha parte creio que entender e saber são de suma importância, mas infelizmente fazemos sempre as perguntas erradas, equivocas e com uma segunda intenção inclusa, que é a resposta direcionada previa de nossos anseios, afinal você gosta de respostas desagradáveis? De um modo geral as pessoas sentem-se desconfortáveis diante de respostas negativas que lhes frustram a existência, porem quando procede-se errado as perguntas é natural que as respostas estejam a altura do que se pergunta de um modo geral tudo baseia-se em SIM ou NÃO, e claro não fazemos perguntas realmente relevantes a vida.
Quem a exemplo acorda pela manhã e questiona-se:Qual o sentido e objetivo da minha vida? Ou então: Será que serei capaz de dar amor incondicional? Porque sou assim? Perguntas importantes capazes de mudar nossa vida se nos dedicarmos a descobrir as respostas, mas naturalmente estas respostas não vêem de forma imediata, algumas talvez você vá precisar de anos pensando porque elas são instigadoras e nos levam a um próximo passo onde a inspiração propõe descobertas a respeito de si mesmo, obviamente alem de nossos limites pré-concebidos.
Naturalmente isso faz-nos recordar o tempo de nossa infância onde perguntávamos muito na ânsia de realmente querer saber, aprender de nossos cansados pais as respostas, o tempo passa e de alguma forma mantemos o velho agora vicio preguiçoso de querer todas as respostas prontas. Isso não é mais possível felizmente, porque para entendermos a grande maioria das coisas faz-se mister a experiência da busca ,o que efetivamente nos gradua e eleva a receptividade da compreensão nata ao que questionamos.
Mas tais perguntas chaves, você as faz?
Fica pensando em tais e possíveis respostas?É claro que não. Você nem sequer acha isto importante, sem nenhum julgamento de minha parte, apenas amigo você não tem o tamanho, da dimensão de tais respostas, o que estas respostas irão desatar em você,o que estas descobertas poderosas irão propiciar em termo de “evolução” da tua própria pessoa nas fronteiras da tua personalidade e mentalidade? Isso é nada demais, é o mesmo esforço que a ciência acadêmica faz para descobrir as ínfimas propriedades da matéria, um questionamento profundo e continuo uma exploração alem de seus “limites”. E essa é uma boa pergunta, quais são os teus limites? Não pode romper tais limites agora? Quem construiu tais limites? E até quando ficaremos satisfeitos com tais limites? E outra tantas que seguem que ao menos deveríamos eventualmente ter em mente, mas obviamente acabamos sendo levados a tais perguntas em função dos inúmeros acontecimentos da vida por vezes mais dramáticos por vezes questões limites em um nível mais pratico e vivencial, talvez em circunstancia que torna-se impossível não questionar-se e não querer obter a resposta , é por vezes inescapável.
Aqui algo que me esqueci de mencionar não é preciso ter todas as respostas certas sempre ou erradas, não faz mal não saber a resposta o importante é a pergunta, não podemos garantir que você irá obter a resposta imediatamente ,e as vezes é assim mesmo amiga(o), fiquei tranqüilo e em paz.

Paz e luz em teu caminho.
Cordialmente
Fabiano.

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