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sexta-feira, abril 27, 2007

Satisfações carnais, percepções emocionais

“...e então ela entrou no quarto acompanhado dele que estava nervoso, em primeiro momento havia ansiedade em seus gestos, ela muito decidida praticamente ditava a maneira como aquela dita noite de “prazer” iria ocorrer, calma e segura tirava a roupa lentamente, dando ênfase em cada gesto, provocante é certo, por outro lado ele não sabia muito bem a que prazeres estaria se permitindo ou exposto, normalmente iria correr para junto de seu corpo, arrancaria suas vestes e em um ato único invadiria suas carnes fresca em seco em uma mistura de dor e prazer, sim excitação havia, mas sem preliminares e ela certamente cobraria os préstimos do prazer, afinal tudo tem um preço ao menos significativo, depois do prazer a dura cobrança que enrubesce o valor das moedas, mas prazeres assim são, o prazer desapegado é tão raro e mitológico quanto um unicórnio, são prazeres vazios que não preenchem a alma, não fazem brilhar as emoções e nem o olhar, uma boa troca talvez e tudo termina no vazio, por mais que demore o ato em si, sempre é rápido. Ela agora insiua-se, mas suas botas pretas faz com que ele não se mexa, fique na defensiva, um boxeador fragilizado em seu córner e a luta nem começou, ela nua e de botas negras, ele a deseja, mas poderá ao satisfazer os imediatos instintos afagar-lhe a alma? Alma, que alma?A tal da alma certamente já saiu pelo jato do esperma, ou talvez pelos orgasmos múltiplos dela, entre gritos, gemidos e líquidos o que ficará depois?Julgar? Claro que não, você sabe muito bem que existem coisas que não precisam ser julgadas por sua limitação elas nos encerram em si mesmas e acabou, nada mais.
Mas as emoções...sim as emoções, de - repente ele começa a chorar, agora lembrara de sua amada, aquela a quem seu coração elegeu, não como poderia ele, não era indigno, em seu interior a guerra do instinto buscando as formas sedosas da mulher de botas negras, quanto o relicário de suas mais belas emoções e experiências da mulher que lhe conquistou a alma, os pensamentos e o carinho, puxa que saudade dela, que ela estaria fazendo agora?A moça de botas negras agora expunha seu sexo próximo a sua boca, e o monte de vênus ali tão perto ao olfato, mas seus pensamentos estavam longe dali, sua esposa não era bela é verdade, mas que saudade de seu sorriso doce, como que em surto levanta-se, afasta a dama de botas negras e sai em desabalada carreira, queria agora o regaço de sua amada, e a achou, e ficou em paz.
Esta é uma guerra perdida amigos,como a ficção deste texto,os gritantes e destoantes instintos subjugam a razão, acorrenta as emoções e só as liberta depois de satisfeito para então o auto-flagelo começar através de uma sessão auto-maosquista, de dor e as vezes algum arrependimento,não limite no seu pensamento o texto simples prazeres eróticos, são todos os prazeres que te chama, e faz tu perderes o melhor de ti, lenta e gradualmente.
Cuidado com ela, ela agora esta de botas negras e possui um chicote em suas mãos.

Um excelente final de semana.

Fabiano.

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