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quinta-feira, março 15, 2007

Um pouco e um nada...

Em tudo que a vida te encanta, a mim pouco diz;
As chagas de minha alma, são doces mensagens aos atentos;
Entendimento nem sempre é possível, pela dureza de empedernidos corações;
Todo temos o direito de tomarmos direções equivocas, mas raramente nos damos conta;
Palavras vêm à mente com facilidade, embora o silêncio diga muito mais que tudo;
Falava muito, mas seu discurso ressoava no nada; por vezes ecos;
Todos desejam exatamente a mesma coisa, do verme ao civilizado humano; mas talvez o verme tenha mais sucesso!
Não quero desejar mais nada, já aprendi que o nada me resulta em paz.
Mas nada há de errado,o comportamento da parcialidade jamais pode ser acertado, pois o Todo só aceita seu semelhante;
O esforço é nobre, mas a causa nem tanto;o que torna nobre a causa?A pureza,a inocência ;
As vezes existe cansaço, doutras enfado, por incapacidade de matar o que existe, a sombra, mudar novamente;
Tempo a maturidade de tudo que existe, inescapável verdade que se revela, se depura, na dor e no orvalho de teus olhos.
É engraçado e as vezes triste e por vezes apenas é.
A tudo que a mim me encanta, a ti pouco diz;
A chagas da tua alma, são fel para vida dos sonolentos, as vezes veneno mesmo;
Poderia, mas não farei, deixarei que a responsabilidade no silencio que cala em tua alma.

Paz.


Fabiano.

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