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terça-feira, outubro 24, 2006

Pequenas mortes

Desde de nosso primeiro austo de vida principiamos

a decrepitude, pelos menos nos fatores biológicos essa
é a fatalidade, morreremos e morremos, no entanto como
tudo em nossa vida é espelho distorcido de uma realidade
supra-física, sob esta angulação concluímos que morremos muito
antes do que se pressupõe. Psicologicamente, enormidades de cadáveres, assim é, a cada vez que a sombra do egoísmo permear nossa individualidade, não
me refiro aqui em caridade barata por barganha com o Criador
na vã tentativa para salvar nossas almas, mas intrinsecamente , o pensamento
e a emoção de tudo aprisionar para nós, de nós, a nós.
Somos doentios até em nossas “melhores” emoções, mesmo

no amor somos patológicos, temos fissuras se olharmos bem de perto, transpassadas por nosso pensar primitivo, imaturo e ignorante. É claro que em situação
semelhante não podemos esperar muito, aliás não podemos
esperar absolutamente nada do outro,das outras pessoas, porque elas
são exatamente como nós, a decepção só aparece pela nossa expectativa frustrada, culpa exclusiva nossa, eis que nossas limitações falam mais alto? Berram?
Amigos, vocês acham que a situação cotidiana predominante no mundo deriva de onde? Somos orangotangos bem vestidos e barbeados, e aos que estão abaixo

da cadeia alimentar...dane se.
Não, não, eu não penso assim, cada vez tais sentimentos anestesiam nossos pensamentos, já morremos, vamos nos embalando ao som da bizarra sinfonia

de como nós entendemos que seja a vida, fim.
Podem descer o esquife.

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