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quinta-feira, setembro 21, 2006

Fragilidades...

De uma maneira muito normal e comum, tudo é simples na vida, o complexidade advém de nossa profunda ignorância vivencial, não me refiro aqui amigos a falta de conhecimentos, obter-se conhecimento hoje em dia é algo muito fácil, bastando apenas vontade e algum interesse, me refiro a falta de habilidade em tratar com problemas, seja doença, morte, perda,derrota e felicidade, por incrível que pareça não somos saudáveis nem na felicidade. Tudo é simples, mas nossa falta de destreza é que é complexa. Porque isso?Simples, temos um gosto pervertido em complicar tudo.Pois na nossa falta de jeito achamos que complicando um pouco mais resolvemos mais amplamente tudo, auto-engano profundo.Sempre que implica em abrirmos mão não de coisas, mas de emoções, valores, aceitar e entre tantas simplesmente relevar, nesta situação o bixo pega.
Saiba amigo e irmão, que tudo passa muito rápido na vida, e que de um segundo para outro nossa vida se altera completamente, para melhor ou pior, entender esta fragilidade e agir com sabedoria, procurando ser o mais tranqüilo e simples possível, saber o momento de abrir mão e aplicar a justiça na coerência de uma vida iluminada pelo auto-conhecimento, simples.Coisas difíceis de aplicar, sempre é o que pensamos...onde esta a nossa capacidade de ver nas entrelinhas da vida?Será que uma supernova surge de um dia para outro?Ao seu tempo, com calma no calor de um crescimento lento, e seu brilho é ofuscante.
Mas talvez eu esteja exigindo demais. Abrir mão de si mesmo para viver melhor, quem está preparado para isso?É. Bom mesmo é este mundo como está, pois viva as catedrais feitas de egocentrismo, viva os monumentos erguidos a vaidade, salve os palácios feitos orgulho bestial e exclusivista. Seja. Gostamos deste mundo assim, contando que eu esteja bem.É eu estou louco, mas ouço e enxergo muito bem, me internem por favor,agora? Deixem que eu viva com os lunáticos que acreditam que tudo pode ser diferente, ainda que isto represente uma patologia.
Desculpe o mal jeito, mas como num mundo de mutilados de sentidos, o mais que podemos fazer e dar uns empurrões daqui e dali...
Uma supernova para todos.

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