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sexta-feira, junho 02, 2006

A morte de cada dia

A cada dia a cada momento temos a imensa impressão que temos,possuímos a tudo e a todas as coisas relativas a nossa vida,temos nossa esposa(o),nosso emprego,nossa televisão,nossas boas e más tendências e outras...todas estas coisas nos pertencem e nos transmitem uma sensação de controle e estabilidade, como se a vida fosse feita do mais puro titânio inquebravél e imbatível,absoluto.Mas este é um pensamento simplista e simplório como a grande parte da humanidade o é, a verdade porem quiçá, nada a não ser nós mesmos é o axiomaticamente possuímos, o instante que vivemos é único e sua vida é intensa como o espocar dos fogos de artifício.
No momento que me despeço de alguém, seja marido,filhos ou aparentados,por breve e circunstancial que seja o momento ali ocorreu uma morte,talvez não os vejamos nunca mais,o adeus que damos tão displicentemente talvez seja por um tempo incontável, eis um pequeno motivo para nos centrarmos com intensidade no único momento que realmente é absoluto -o presente- em nossa vida,perdemos nosso precioso tempo com coisas esdrúxulas,vaidades movediças,egoísmos empedernidos condicionamentos encegueirados,e qual o resultado desta matemática existencial? Simples,dor,dor de toda sorte e de todo sabor,dor de perda,e perda de tempo,dor em mim ou em outrem que amo,dor para despertar,para trilhar o caminho de volta,volta possível e criadora,alimentadora da vida e da sabedoria.Voltemos juntos.

Tenham todos um ótimo final de semana e voltemos com amor aqueles que nos amam e ao Mestre que ama a todos.

Luís Fabiano.

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