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quarta-feira, junho 28, 2006

Interpretando a ilusão

Quem gostaria de encarar a luz do sol desnudo e límpido?
Creio, a não ser que se esteja devidamente precatado para este ínterim, isto seria uma insanidade.Defrontar-se com certas verdades é algo parecido, causa um desconforto sensação incomoda que em princípio desassossega e não alenta,não ilude e não acaricia.Todos que se arvoraram a dizer grandes e nobres verdades,sejam da filosofia,religião ou mesmo ciência, não foram bem quistos neste mundo,pelo menos até a hipocrisia permeasse os discípulos e seguidores e aspirantes, então passamos a aceitar a verdade relativa,não tão límpida como da fonte original,mas conspurcada pelas nossas patologias emocionais e mentais. Por quantas distorções passa tudo aquilo que vemos,ouvimos,lemos ou aprendemos?Eis a fragilidade como uma fratura da alma, basta alguém acordar de mal humor para que a vida se torne cinza,somos suscetíveis e transferimos isto para o nosso cotidiano, tornando um fragmento obscuro absoluto,assim torna-se fácil dizer que o mundo está um caos...
Diz-nos uma lição de ocultista que o acordar pela manhã deve ser leve,calmo,tranqüilo e inspirado, pois a manhã permeará a condução de nosso dia mesmo que ele tenha naturalmente seus tumultos,uma perene calma estará em nós – o contrário também é verdadeiro,começar o dia com desarmonia,brigas e principalmente o etc..é danoso - Penso sempre nos mal humorados matinais, patológicos com certeza,acordar mal é dormir mal,não saber dormir e pensar depressivamente.
Quantas mentiras contamos para nós mesmos numa tentativa de ser mais felizes e de certa forma até somos relativamente, mas porque isto?Porque desejamos viver realmente na ilusão,eu repondo, é simples imaginar algo e simular sua vida, é obra de engenharia psicótica mas é disso que gostamos,então vem as projeções, A quer ser B,quero ser milionário,o melhor carro,o silicone,e tudo para compensar o vazio existencial,satisfeito?Jamais.
“Aqueles que estão felizes com o que tem,são ricos – Alcorão.”
Paz e reflexão.

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