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domingo, maio 02, 2021

Peidando e rezando

 


Não sei onde foi que deu a merda

Mas quando tudo vira de cabeça pra baixo

Nesta fronteira

Criada de bestialismo

e amor cego

Deu tudo muito errado

Arrependimentos recolhidos no cu?

Esfarelamentos das emoções falsas?

Então faz aquela expressão vazia

Doentia olhando para o nada

E peida...

 

Peida na frente de todos e a todos os momentos

E quando peida diz: graças a deus!

Se eu tinha dúvidas se deus fedia...

Creio que foi esclarecido.

 

Então ela entra no elevador e peida

E agradecendo a deus

Pensei em indianos meditantes

Em incensos...

chegando ao céu

Pensei:

que este peido chegue ao céu

E asfixie todos os anjos arrombados de voz fina

 

Olhei para ela novamente e sentia asco profundo

Ausência plena do que foi

Se é que foi...

Jamais tornará ser

Uma alienígena beijando o asfalto de espinhos

Uma falência de tudo

Em doses homeopáticas

Lentas como uma tortura

 

Assisto de um palco maldito

Maldizendo todo os dias

Desejando que dona morte faça sua parte

Mas nunca é assim quando você quer.

Nada é assim

Nem a porra do por sol

Ela peida

Peida e peida...

 

L.F

 

*Poesia em homenagem a minha mãe.

 

 

Nada de Verdade

 


Não quero revelações espantosas

Nem ficar impressionado com nada

Não quero saber da vida

Sofrimentos

Alegrias

Felicidades

Falências

Ou tentativas de suicídio

Não

Aproxime-se com suas mentiras

Com sua falsidade feliz

Que sorri com dentes cariados

Nada de sofro, sofri ou sofrerei

Quem quer saber disso?

Estamos naturalmente fudidos desde sempre

Tua dor não é mais nobre que dos outros

Então não perca tempo amigo

Deixe-se fuder calmamente

Foda calmamente

Enquanto trafegamos

Neste deserto hediondo de ficções

E sim

Apegue-se a beleza eventualmente

Apegue-se a uma boa gozada que é mais verdadeira que o amor...

Sem escadas de algodão

Sem céu

Sem paraíso

Abra sua cerveja sorria para o diabo

E diga: venha me fuder seu filho da puta

Eu estou pronto

E talvez você se foda

Ou não.

Mas pague para ver

É o único jeito.

 

L.F

sábado, abril 10, 2021

Fezes do Céu

 

Fezes do Céu

 

Ela ajoelha-se

De olhos brilhantes fitando o céu

E espera

Enquanto o tempo carcome tudo

Então reza até quase se cagar

Mas o céu é foda

Indiferente

O céu é porra nenhuma

Passam -se anos de sua vida

 

E mais ou menos assim

Ela reza

Implora

E nada.

Enquanto segue se fudendo com gosto

Segue sofrendo

Segue pagando uma conta invisível

Segue sua jornada infeliz

 

Então tudo muda

Não pede mais a ele

Pede para o outro

E advinha?

É a mesma merda

Tanto o céu como o inferno são indiferentes

Então apela

A cristo, buda, Chrisna, Osiris, Baal e Moloc

E claro estão ocupados como um iphone

 

E essa porra toda só serve pra uma coisa:

Você se dar conta que esta sozinho

Não existem milagres

Seja o milagre

Não existe benção ou maldição

Existe só você com o que você é.

 

E puta que pariu

Que você esperava?

David Coperfield tirando coelhos pra você?

 


L.F

sexta-feira, abril 09, 2021

Velho das calcinhas rasgadas

 



 

Dias se passavam

Gritos silenciosos místicos rasgando a alma

Agora ele via sua vida

Sua pseudo vida passou

Sua vida de merda

 

Agora com 78 sua mulher 70

Isso parecia lindo e doce de longe

Ele me falou isso com um olhar sereno pra mim

Não queria mais aquela paz feita de pigarros e comprimidos

Ler jornal e esperar a porra da sopa sem veneno de todos os dias

 

Ouço coisa e tantas coisas

Ele me diz que sua velha agora é assexuada

Era uma alegoria da devassa de outrora

Não o toca mais

Esta sem cheiro de mulher

Tem vergonha de tudo mesmo quando ele mostra o pau

Seu pau ainda se erguia

Como a cabeça do monstro do Lago Ness

Se fosse bem tratado pela boca de alguém

Elogiei

Ele segue

 

Mas agora eu não quero mais assim

A vida inteira sempre pensei

Coisas que jamais fiz

Que jamais tentei

Medo sempre o medo

Medo do medo...

 

Ainda da tempo - eu disse

É dá e tenho pressa agora

Disse isso despindo-se

Com carinho e fúria do tempo

Peles brancas flácidas

Então completamente nu

Vestiu uma lingerie linda preta

E se sentiu como nunca

Lacunas se completaram

Seu sorriso como a vingança do tempo

Alcançada de uma vida que foi boa

Mas que delicia

O melhor

Sua velha nem imaginava

Havia poesia nisso

Porque tem coisas que jamais saberemos

Melhor assim

Pois a verdade tem sua beleza

Mas a vida não é de verdade

Nunca foi...

Nunca será.

 

Ele se olha no espelho

Mostra flácida bunda e tem um sorriso

Recomendo que rebole um pouco

Ele faz

As vezes a vida pode ser boa

Ele tira a calcinha e observa no espelho

O pau ainda murcho

O imenso

Largo e flácido cu

Quantas mãos entrariam ali?

Quantos caminhos temos em nós?

Com carinho

Colocou 3, 4 5 dedos...

Sua mão.

Adeus.

 

L.F

 

domingo, março 07, 2021

TETAS CAIDAS

 


Ela contempla meu pau mole

Eu suas tetas flácidas

De bicos virados para baixo

Mordidos

Somos o exemplo da derrota

Sendo ruídos

Por um tempo sem fim

 

Ela sorri e existe alguma paz vaga

Os bicos tristes estão ali

A um milímetro da minha boca

Chupo carinhosamente

Esticando sua flacidez com os lábios

Como um maldito bebe à espera da seiva

Que alimente

Que mate

Que engula

Que envenene

 

Pergunto se dali sairá cerveja?

Ou whisky ?

Ela balança a cabeça negativamente

Mas pouco importa

Tudo que queria era mamar

Mamar no tempo

Em um tempo melhor

Mas nem ela poderia me dar isso

Então ela sorri

Me pergunta: tu gostas deles?

Meu pau permanecia mole.

Eu digo: sim que eu os amo

Tudo é emoção escondida

Frágil beleza

Sorvida de nosso intimo

Como uma sonata de esperança

 

Cheiro aquelas tetas moles

Cheiram a histórias

A leite e tristeza

Mesmo assim elas me parecem tão lindas

Porque não é o que são

Desfizemos lentamente

Deitados em nossa flacidez

Nada mais era importante

Seus bicos

Brilhavam como estrelas abandonadas

Em minha noite

 

Fio da Navalha.

 

domingo, janeiro 24, 2021

Pentelhos no Sovaco


Como uma buceta encantada

Fora do lugar

Ela apresentava aquele sovado

E isso era um milagre

Entre sorriso e cervejas

Sempre dizia: ei minha flor, tu tens três bucetas


Sorriamos todos bêbados

Mas isso sempre foi a verdade

Aquela verdade que tem aquele gosto e cheiro que você sabe

Dias quentes

Muito suor

E aquele pelo negro úmido

Não fazia pensar em outra coisa


Geralmente eu coloco minhas fantasias em ordem

Eu disse a ela: vou foder teus braços como se fossem anjos

Bebíamos mais

E de certa forma éramos felizes.


Então ela se aproximou de mim

Levantou o braço esfregando sovaco peludo no meu nariz...

Não sei o que senti

Adoro coisas que se esfregam sempre fui assim...

Seu suor forte

Sua falta de desodorante

Sua catinga de amor

Seu fedor de beleza

Sua podridão capaz de matar deus

Amei aquele cheiro

Meu pau ficou duro na hora


O instinto mais lindo que toda a declaração de amor...

Verdadeira

Irretocável

Sem palavras...nos arrastamos ao banheiro do bar

E pedi para que ela abrisse só uma fresta das axilas

Coloquei o pau muito duro ali...

Puta que pariu...ela foi apertando

E eu fui mexendo bem devagar

Embalado pela cerveja

Ela sorria muito e disse: vou gozar

Derramei porra

Sem seus braços

Seus peitos

E no canto do seu sorriso

Ela me disse: acho que isso é amor.

 

L.F


ps: sua gravidez era uma afrodisíaco.

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Xoxota e Dinheiro

 

Bianki me olha

Tem suas mãos tremulas

E raiva incontida em seus olhos negros

Eu bebo lentamente e não espero porra nenhuma

Nem amor

Trevas

Essas velhas angustias de sempre no peito.

 

Eu pergunto que houve Bianki?

-A vagabunda me tapeou...

Gozou em quanto tempo?

-A putinha apertou a buceta forte...forte...e acho que não deu um minuto, cadela!

 

Eu sorri, na real ela te ganhou cara...

A pista de decolagem esta livre para o próximo.

 

Eu amo ela cara...

Puta que pariu se apaixonar por puta?

Não chama ela de puta cara ou eu...

Ela tem uma caixa registradora na buceta cara...

Entrada para cartão

Moedas

E cédulas.

Amor a preço bruto...

Amor com tempo contado

Amor caça niqueis

Bianki

Em fúria corre atras de Pri...

Mas ela já está ocupada novamente

Ele fica desesperado e eu acho isso lindo

Um belo filho da puta sofrendo a dor

Talvez autentica de uma buceta de ouro.

Pague a buceta

Pague o amor

Deite-se em farpas doce

E cante sua angustia

Ela mexe nos grandes e pequenos lábios

Mas não antes

De vc mexer em sua carteira.

Please, cinquenta reais de amor.


L.F

quinta-feira, novembro 19, 2020

Pode haver algo mais lindo ?


Pode haver algo mais lindo ?


 

segunda-feira, novembro 09, 2020

Mijar, Cagar, Fuder e Gozar 01

 


Mijar, Cagar, Fuder e Gozar - 01

 

Sou de um tudo

Um misto melado

Amoroso e respiros

Sim

Sou a porra de deus

E o cu do diabo

Amantes vigoroso fantasmagóricos eternamente

 

Não tem um dia que não penso

Que queria alcançar os pináculos

Dos prazeres ainda que isso

Me carregue ao inferno

É o preço.

 

Quero sim:

Mijar

Cagar

Fuder

Gozar...

Tudo ao mesmo tempo

 

Mas que alma nesta vida seria assim?

Que parceira(o) aceitaria

Vislumbrar o nojo ao meio dia

Com breve gosto de céu?

Que homem ou mulher?

 

Lembro que já fiz parte disso

Ela pediu para de pau duro

Mijasse dentro da sua enorme buceta

E assim foi

Ela gargalhava enquanto nossos mijos

Escorriam nos inundando

De prazer e amor?

Ela gozou mijando

Eu não consegui gozar

 

Então nós bebemos mais e tudo seguiu

Então ela diz: Canalha mija dentro do meu cu?

É claro baby.

E foi lindo

Nós porquinhos encantados

De um apocalipse vomitado

Cagado, gozado, mijado

Feliz.

 

L.F



domingo, novembro 08, 2020

Me dá que eu te dou

Me dá que eu te dou 


 

domingo, outubro 18, 2020

Fuma e trago tua merda

Ela é linda
esta buceta e este cu
Não são lavados a mais de 24 horas
O misto de carniça e amor
deitando em mim
adentrando minha alma
infectando-me do teu odor

E quem se importa?
Sou o objeto primitivo que te quer
O que vem das tuas entranhas
eu amo em desespero insano
Me caga
me mija
me peida
me cospe
me vomita
mas esteja em mim
de alguma forma.

L.F



 

Amor

Amor

 

Tempos terríveis estamos vivendo, consumidos pela prisão diminuta de um vírus de merda.

Protejam-se ou fodam-se não existe meio termo.


Preso dentro das minhas limitações, impedido de fazer brilhar a mais intensa putaria do qual sou filho . Amo a putaria...toda ela. Não podendo sair para beber e me juntar com o pior que nossa sociedade pode produzir, eu lamento.

 

Vejo meus horizontes dilatarem-se em meio a clausura ao menos isso, vou me tornando pior ou melhor, conforme você preferir. Mas meus gostos com certeza se dilataram. Com certeza meu caro leitor (a) você está no cardápio.

 

Assim sendo recorro ao subterfugio da memória. Essa máquina do tempo fudida que falha tantas vezes com a verdade. E preenche suas lacunas com falsidades, com mentiras com coisas que jamais aconteceram. É isto mesmo meu caro leitor(a), jamais confie em você mesmo. Você mais um em meio a tantos.

 

Sinto as vezes saudade dos tempos que foram, como uma nostalgia patológica e feliz. Gosto de patologias, eu chupo e lambo as minhas. Assim recorro ao passado.

 

Não lembro exatamente o ano, estávamos em família que a época era completa pai e mãe, ainda não existia a minha irmã.

Fomos para fora em uma festividade de aniversário de alguém velho. Minha família sempre gostou destas merdas.

Eu bem me lembro, eu era um chato talvez ali na faixa dos 7 ou 8 anos. E por uma infelicidade sempre fui muito precoce em coisas de sexo.

É como uma merda que sempre esteve em mim. Neste aspecto creio mesmo que nunca fui infantil.

 

Minhas primas estavam lá.

E na minha pueril inocência achava que elas poderiam dar bola pra mim. Eram mais velhas, bem mais velhas, na casa do 18 anos. E tinha as primas da cidade e as que residiam  fora. Elas me olhavam como um guri fudido.

 

Ir pra fora sempre teve um cheiro estranho de esterco de cavalo ou de vaca. O cheiro mais marcante la de fora lembro bem, o cheiro dos humanos também era diferente. Tinham cheiro de terra ou pasto uma mistura de tudo isso.

Mas de qualquer forma era um cheiro bom. Gosto de cheiros.

 

Mas aquela ida pra  era chata.

Longa pra caralho, demorada e uma maldita festa que nunca acabava. Eu fico feliz de gostar de pouco de gente, sobretudo meus familiares. Sempre foram limítrofes e dotados de um senso comum doloroso beirando o insuportável. Conversas típicas, homens de um lado mulheres do outro.

 

E tinha a bebida também.

Talvez essa fosse a parte melhor de tudo. Todos os parentes bebiam muito. Ficavam alegres em demasia e eu ficava no meu canto apenas observando aquele auge de merda.

 

Mesmo meus primos me acham estranho e me deixam no canto. Na realidade eu prefiro assim. Se é pra falar de futebol, comida e o que aconteceu na novela, sempre é melhor ficar sozinho, você não acha ?

 

Em meio aqueles acontecimentos, tinha uma das minhas primas que me chamava atenção. Das maiores, grande na verdade, tetas bem salientes, sempre muito risonha e claro a bunda grande. Não citarei o nome dela para evitar mais transtornos familiares.

 

Passarei a chamá-la de Nena.

Nena era na época muito bonita. Hoje o tempo não a ajudou muito. Definitivamente não somos vinho. Vamos ficando pior com o tempo, e nossa alma também vai piorando a merda toda.

 

Risadas, gargalhadas e bebedeira o exemplo da família brasileira normal.

Talvez isso seja felicidade, vai saber?

 

Então notei que Nena disse que iria ao banheiro. Fiquei na minha e o que eu iria fazer? Logico, espiá-la pelo buraco da fechadura. Na época a fechadura tinha um buraco considerável. Sim queria ver ela mijando e se secando. Seria minha inspiração.  Então dei um tempinho e fui na mesma direção a uma certa distância.

 

A vida é uma surpresa constante.

Nunca se surpreenda porque isso é natural. Somos acalentados pela beleza e pela besta eventualmente, como uma dinâmica de um deus sádico. Não falarei de deus hoje, este patrão ausente, este sadomasoquista que goza com o sofrimento humano. Esse puto gargalha enquanto estamos nos fudendo tenha certeza.

 

Nena desviou do banheiro e se dirigiu aos estábulos.

Eu achei curioso e fui devagar atrás. A luz me ajudava porque não era tão claro assim.

Ela tinha um cavalo que meu tio havia dado pra ela. Era lindo, grande e negro. Chegando ao estabulo, Nena fica falando o nome do seu cavalo, fazendo carinhos no focinho do bicho. Ele gosta e ela fala: quem é o cavalo da mamãe? Heimmm lindo, lindo, lindo!

Eu ainda observo silencioso em um canto obscuro.

Então ela vai para o lado do cavalo descendo a mão em direção ao pau.  O pau estava murcho e guardado. Ela seguia: a mamãe adora este cavalinho, essa piça é da mamãe. Mediante o estímulo o pau do bicho ficou duro e claro ficou todo pra fora.

 

Nena agora não era mais a aquela moça comportada e sorridente da família, deu lugar a uma expressão lasciva com olhos que brilhavam de tesão.

Eu estava positivamente surpreendido.

Me acomodei melhor e meu pau estava duro também. De alguma forma eu achei a ideia dela fantástica pensando nos tempos atuais.

 

Ela seguiu, o pau do cavalo na mão...meio melado parecia, ela ergue um pouco o vestido desviando o pau um pouco para seu lado e fica esfregando o pau na buceta dizendo: a mamãe adora, a mamãe quer gozar na piça do cavalinho!

De olhos fechados o pau esfregando na buceta, ela mexia devagar e tinha uma expressão feliz.

 

Nesta época eu não tinha porra ainda, mas com certeza batia punheta, muitas por dia. Nena estava fantástica, ficamos naquela interação silenciosa e oculta.

A melhor punheta da minha vida. Nena agora gemia lindamente, eu acho que adoraria ver Nena com o pau do cavalo dentro dela, no útero dela. Mas isso era humanamente impossível. A cabeça daquele pau era imensa, estava entre as pernas dela roçando e claro ela estava montada a cabeça do pau aparecia atrás da bunda dela.

Nena gemia mais forte, muito, muito, queria com certeza gozar, Nena respira ofegante, mexe o pau com força naquela buceta...então Nena abafa um breve gemido, gozando com toda a vontade ainda dizendo: mamãe adora... o filhinho, mamãe... quer sempre, mamãe te ama !

 

Ela começa a se recompor, o cavalo ainda estava com o pau duro.

Ela estava fantástica.

Ela ergue o vestido uma vez mais e dá uma longa mijada ali mesmo em pé, o cavalo relincha.

Então eu vou me retirando antes que saia dali.

 

Chego na sala de bebedeiras todos estavam ainda felizes, comendo e bebendo, enquanto minha vida havia mudado completamente naquela noite cheia de tesão.

 

Nena chega de volta e ninguém notou nada.

Não conseguia desviar o olhar dela. Minha memória pensa nela no pau do cavalo e que experiência seria essa?

Eu gostei demais daquela mistura animal, creio que gostaria também de segurar o pau do cavalo, mas naquela época jamais admitiria isso, meus conceitos machistas ainda estavam se firmando.

Mas hoje creio não vejo nada demais, realmente seria muito divertido como tantas outras coisas que passei a fazer e gostar.

 

A noite avançou e todos começavam a se recolher, bêbados e felizes. Então cheguei perto de Nena, não disse nada fiquei apenas ali olhando para ela.

Nena era a melhor coisa dessa família produziu. Então disse a ela: posso te falar um segredo?

 

Ela sorri e eu me aproximo do ouvido dela e digo: eu sei do cavalo preto.

 

Ela arregala os olhos e fica me olhando em silencio letal e vai se afastando lentamente de tudo inclusive da minha vida.

Nena nunca mais falou comigo e tudo por causa de uma piroca de cavalo.

 

L.F