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sábado, fevereiro 05, 2022

A Foda maldita A meia noite de pau duro Apontando para o Ceus de anjos Fudidos

 


Amo traidoras e traidores

E os que ainda não traíram, mas vão

Pois são verdadeiros

Não sei com quem...talvez consigo mesmos

No fundo isso que importa você mesmo

 

Amo essas tuas tetas caídas

Os bicos murchos quase negros

Feitos de um leite que secou a muito

Saudades que preenchem vácuos

E os rabos insanos amanhã

De presas furiosas para além do sexo

Que aceitam penetrações imensas

Amor

Areia

Aveia

leite

E cacos de vidro

 

O tempo te ensina

Que bucetas tem limite

Mas os cus são santos perdidos...não

O tempo ensinou algo

Os dentes não serão mais os mesmos

Ao longo do tempo fantástico

 

Como paus que irão amolecer

E tudo isso talvez perca o sentido

Mas quem ficará ali?

 

Não sempre fui de fomes todas

E sedes quase insaciáveis

Quero fuder e ser fodido

Enquanto a lua se rasga ao meio

Até mesmo pela morte

Tenha ela buceta ou pau, foda-se

Creio ainda que nada não roube a insanidade

Serei assim até o final dos tempos

Como o cão fingido ter rumo

Quando o caos carcome lentamente

Meus vazios

Meus tudos

Minha ausência

Fico a estrada entre chuvas

E dores

Não preciso mais de certeza alguma

  

L.F

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