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terça-feira, maio 12, 2015

Num piscar, amor




Num piscar, amor


Sou feito de amores fulminantes
Diluídos em desejos
Banqueteado de paixões
As vis
As boas
Todas elas
Gosto que seja assim
Raso e intenso
Breve e rascante
Que dure um segundo mas arrase com tudo
Que me destrua por completo
Pura beleza selvagem

Ela ficou me olhando de longe
Então sorriu
Meu pau subiu
Precisa ser assim a vida
Ou se tem tesão pela vida
Ou você esta morto
Ela precisa provocar uma ereção
Do contrário nada existe
Nem intelectos totais
Ou carinhos plenos

Nos aproximamos e apenas nos tocamos
Um beijo primeiro
Depois um carinho na cintura
Queria despi-la em publico
Fude-la na praça Coronel Pedro Osório
E fodam-se as Nereidas
Não quero deusas de ferro frias
Quero carne viva

Então fomos para um canto
A prensei contra parede e gemeu baixinho
Enfiei os dedos na buceta encharcada
Com forte cheiro de buceta
Suada
Mijada
Ela era um animal no cio
Agarrou meu pau e bateu uma boa punheta
Sem nomes
Sem endereços
Sem telefones
Sem e-mails
Tudo era

Enfiei dois dedos fundo na buceta
Um liquido quente, maravilhoso escorreu de dentro dela
Um gemido decretou o fim
Nós olhamos uma última vez
E não houve adeus.

Luís Fabiano



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