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segunda-feira, abril 21, 2014

Final - Doses Homeopáticas de nojo e verdade




Doses Homeopáticas de nojo e verdade

   FINAL   

No dia que sucedeu a este, ambos acordamos de pleno mal humor. Por vezes é ótimo isso...minha possível confiança nela, havia se esvaído tristemente num jogo sujo, mórbido e insano. Vivi muito minha vida assim. Fazendo jogo com Nara, Marias, Cleuzas, Denises, Monicas e Normas...não estou me vangloriando.

Eu sou apenas o resultado natural daquilo que você é capaz de provocar em mim. Uma fatalidade cataclísmica de loucura...existem pessoas que só conseguem despertar em mim o imprestável e outras conseguem abrir as portas estelares e fazer vibrar cenas doces de uma antologia serena e natural.
Eu e Nara estávamos fudidos...e naquela manhã fatal seria o desenlace final. Haviam muitas pendencias que não mencionei. Mas que vou contanto agora devagarinho. Eu morava com ela e não pagava absolutamente nada... a não ser a cerveja de cada dia e alguns cigarros que eram pra ela.

Eu achava justo, nossa troca de favores feliz, uma relação meio estável? Mentira...uma ilusão, uma mentira bem encenada e vivida por ambos, definitivamente amor não faz parte do jogo ou faz. Sou um ser sem esperanças e crer em alguém que se achava tão esperta...não era necessariamente um desafio.

Naquela manhã que acordei, eu já sabia que queria ir embora pra sempre... estava cansado de ilusões. A gente cansa, pode demorar...mas cansamos. Ela percebeu no silencio...e largou a perola de amor: “quando o dinheiro sai pela porta, o amor sai pela janela...”
Não concorde com isso.

Eu vivi misérias com outras mulheres, morei um quarto dois por três... e ali naquele micro quartinho, tínhamos momentos de amor e miséria, havia beleza, havia tesão, paixão de viver. Tenho boas recordações do meu passado. Não era bonito, mas era maravilhoso. Coisas que a grana não pode comprar, sabe Nara?

Dinheiro, grandes merda dinheiro...e todo esse papo furado que a maioria das pessoas que não pensa acredita: tenha dinheiro e seja feliz? Compre tudo... compre felicidade, compre segurança? Compre caralhos dos anjos e foda as bucetas dos demônios... compre...compre...compre...e isso vai encher a tua vida de coisas...mas não de significados...vai poder encher a tua vida de ilusões vendáveis.

Ao ela falar essa frase, minha decisão a estava tomada. Mas nada deve ser tão rápido assim... a vida se um pouco de tortura não tem graça. Sou um sadista e masoquista por natureza. A verdade seria contata em doses homeopática...sim, lentamente, com desculpas de todas as natureza, com mentira, com verdades, com ânsia e  merda.
Porque?

Simples como todas emoções humanas: ela havia me traído, ela havia me mentido, ela havia enganado muito, ela não era honesta, ela... como disse foi o que ela conseguiu despertar em mim, o canalha celestial. Era ora de empatar o jogo.

Levantei tomei um banho...e me vesti para sair, sair daquela casa, sair da vida dela, sair pra não voltar mais. Chega. Sou de decisões densas: quando tomo uma, é sem volta, seja com quem for, seja com amigos, parentes próximos, deus ou seja lá quem for...
Sai da casa, entre gritos, berros e coisas que se quebravam atrás da porta... parei ao lado do meu carro, ouvindo o som de quadros se quebrando... portas batendo, gritos de raiva...maldições e todo tipo de merda que uma mulher com raiva é capaz de fazer.

Fui embora, dirigindo devagar, retornando a casa, que era muito longe, no meio do caminho meu telefone toca, atendo e era uma velha amiga minha, a Denise...que havia voltado a Pelotas depois ter sido solta:

-Fabiano...que saudade de ti... queria te ver lindo...
-Claro Denise...quero te ver toda, inteira...
-Hummm...sai da cadeia agora...to morrendo de tesão...que tu achas?
-Acho que vou te fuder como uma cadela...
-Au,au,au, au.... adoro fuder... cansei de ser lambida por mulher...quero um macho... de verdade...tu és esse cara?
-Já é... onde tu estas cadela?

Ela me deu o endereço no fragata, fui em direção. Dois minutos depois de eu desligar o fone... ele toca novamente, era Nara:

-Só pra te avisar Fabiano...eu vou te encontrar... e vou te matar cara...viu...pode escrever isso
-Tá bem... era isso?
-Eu vou te torturar cara...vou incendiar o teu corpo...viu...vou queimar teu carro seu filho da puta...contigo dentro...otário...
-Legal, vamos economizar no enterro né... afinal carbonizado deve ter desconto de for cremado né ?

Ela desliga o telefone com violência.
A vida te ensina: quem fala que vai se matar, quem fala que vai matar, quem fica fazendo ameaças e mais ameaças... nunca faz. Os poucos suicidas que conheci, não avisaram a ninguém que iriam se matar e não deixaram bilhetes...e por ai vai. O suicida que deixa bilhete é um fraco... vocês sabem, a morte as vezes é mais digna que a desonra. Eu entendo.

Mas agora eu não tinha tempo pra pensar nisso...iria comer a buceta de Denise... mas que porra...porque será que ela foi presa? Bem as pessoas cometem erros...ninguém sabe do futuro.
La estava eu no final do Fragata... consigo achar um chalé caindo aos pedaços. Realmente minha vida havia mudado sabe... e precisamos saber aceitar o que muda. Desço do carro e bato a porta quase caindo... Denise abre sorrindo, esta horrível, magra demais ( não gosto de mulheres magras), a cara bem amassada, vestia um shortinho curto enfiado no cu...e sorria com dentes cariados...um cigarro no canto da boca, um sorriso típico que já conheço...aquele sorriso das pessoas que sorriem demais...cheiradas:

-Meu amor -  ela diz – que saudade  cara... te amo viu...bah...

Ao menos alguém me amava naquele momento.

-Denise tu estas fantástica...

Nos agarramos na porta...ela pôs o cigarro fora... e começamos nos beijar insanamente na porta...dando um show a luz do dia, enfiei a minha língua na garanta dela...e ela na minha apertando-a contra meu corpo...e tudo pareceu ótimo, vou viciado em prazer, e Denise era a puta da hora, ela era a esperança de Maria no milagre sem pregos... fui enfiando as mãos por dentro da blusa...encontrando os bicos dos seus seios grandes...pontudo como a lança que matou o rei... erguei a blusa num átimo...e fui chupando...queria que os bicos virassem pregos...sim...em minha boca...fui alternando chupando uma teta e outra...e outra... pessoas na vila passam...uns gritavam algo...mas fodam-se todos... foda-se você leitor...foda-se o cu do mundo foda-se...eu queria incendiar a existência...

Denise gemia quase gritando...estamos loucos, cães do inferno fudendo a luz do dia... na rua... enfiei a mão por dentro do short de Denise, encontrei uma buceta lisa como um pneu gasto...tão lisa que poderia esfregar meu olho aberto ali...e não arranharia... gosto de pelos... ou então total ausência deles... lembrando animais que não possuem pelos, polvos, peixes ostras úmidas...fui puxando o short para baixo...ela sorria feliz... ela usava uma calcinha minúscula, amarela de suja ou da cor, não sei...ela cheirava como mulher com desejo, com cio a flor da pele... não havia papo, prefiro assim...a vizinhança começou a parar para nos olhar...ela riu e disse: entra...Fabiano...entra...

Entrei... e na sala imunda nos atracamos aquele cheiro de buceta forte como a vida, uma buceta no cio...saindo fluidos brancos, desejos a flor de tudo...porra...cheirei bem ela...e lambi aquele grelo majestoso como a piscada do demônio...meu pau duro, molhado e fui enfiando nela... Denise se diluía feliz, sorria com seus dentes sujos e cariados, e tudo que queria era fode-la, como se deve fuder uma mulher...muito...meu pau a lança, bicos duros, buceta molhada, enfiava e batia em seu útero...queria engravida-la naquele momento...foda-se  o depois, eu queria mais...gemíamos juntos...queria encher ela de porra... ela ria...e chorava... eu me sentia num precipício...e tudo era maravilhoso...por fim gozamos juntos... deixei tanta porra dentro ela...linda... sorrindo  e me atirei sobre ela pra descansar... mas eu tenho um ereção boa... eu gozo e fico de pau duro... você dúvida? Experimente!

Eu queria o cu dela...lembro que era um cu raro...nada apertado, um cu largo como a vida fácil... fui virando ela de ladinho...e tudo já estava meio molhado ali...pela gozado...e fui enfiando devagarinho... então ela empurra de chofre...colocando tudo dentro... o paraíso lindo e ali estávamos nós... eu sentia algo pastoso em seu cu...um cu sujo... cagado, mas que importância tem isso? Fui mexendo... estávamos novamente em transe... prazer, merda, orgulho, possibilidade de morrer, ameaças... a vida perfeita. Gozei novamente... entre risos   e merda de Denise, o cheiro lindo da vida... porra e merda.

Fui tirando devagarinho... atirados no chão imundo... animais densos sem encanto...gozados e felizes dentro daquilo que a vida pode nos proporcionar.
Então do nada alguém bate na porta...forte como se fosse arrombar!
Mas que porra é essa ? penso.

-Deniseeeeeeee !!!! Abre essa merda... Deniseeeeeeeeeeeeeee

Denise me olha, tem a cara apavorada... eu pergunto:

-Que isso Denise?
-É Julião... um “amigo”...
-Bah e teus amigos chegam assim... que o Julião  quer?
-Fiquei de fazer uma parada pra ele ai... e não fiz...
-Puta que pariu...que parada Denise?
-É... uma paradinha ai...

Tudo mistério, e la estava eu... comendo a mulher do Julião? Tinha acabado de me separar... a vida meio movimentada...
Denise se veste...e abre a porta eu estou pelado...
Julião entra, pega Denise pela goela e me olha?

-Quem é esse cara Denise? É cana?

Me adianto...

-Não não meu amigo...tava levando um papinho ai com a Denise ai... mas assim, já to pulando fora...
-Que foi malandro? Ta me tirando?

Avaliei a situação...ele tinha tudo a seu favor...as vezes virar o jogo assim...significa morrer...lembrei de negro Paulo que dizia, que mesmo um cara gigante tem bolas...e dá pra apertar..
Julião tava me olhando...me vesti devagar...enquanto ele dava uns tapas na cara de Denise...e perguntava onde tava o bagulho? Cadê a grana? Cadê o bagulho...
Você defenderia um navio desconhecido afundando?
Eu não. A buceta e o cu de Denise eram ótimos...mas o subproduto que vinha com isso era complicado... prisão, marginais e outras coisas que desconhecia também... que merda.
Vestido, fui em direção a porta o gigante me para:

-Tu play, qual é? Vais criar problema?
-Seguinte seu Julião... teu negócio ai é com ela...eu não sou do ramo de vocês... eu apena comi.

Fui sincero, sempre falo a verdade.
Ele tirou o braço da frente... agora Denise gemia também... mas desta vez não era de prazer...é assim mesmo amigos, o prazer quando não está na tua mão é porque você está sofrendo...e o prazer esta na mão de outro... olhei pra ela de rabo de olho... que merda. Era hora de Deus aparecer...vocês não acham?

Entrei no carro... e eles entraram para dentro da casa... e o que poderia acontecer? A gente nunca sabe... você nunca sabe o que pode te esperar ao virar a esquina. Dei a partida.

Luís Fabiano.



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