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sábado, abril 12, 2014

Doses Homeopáticas de nojo e verdade




Doses Homeopáticas de nojo e verdade

Dignos ou indignos, por vezes somos apenas o resultado do que segue. Eu sou do tipo que aceita jogos... e como qualquer jogo você, alguém sempre irá se fuder.

Joguei muito com minha vida, com vidas alheias, e nisso não há arrependimentos. É a verdade, uma verdade condizente com que pensei... uma verdade que hoje é condizente com o que penso.
Não sou de mentira...então isso por si só garante a mim um bom título de filho da puta.

Tenho certeza que você não vai gostar de ler o que vem... tão pouco a pessoa que passou por isso alguns anos atrás... e eu tenho certeza que você saberá que é você.
Meus culhões fervem hoje...
Atiçados pelos bafos do demônio e você ajudou Nara...obrigado.
Enquanto a merda nas vísceras de minha alma regurgita em gritos...

Na época, a vida já estava uma merda. Mais um casamento fudido, dos oito que tive. Na real eu não me recomendo, nem como exemplo, nem como nada. No dia anterior eu tinha tomando um porre homérico... e acordei absolutamente são, sem dor de cabeça, sem sequelas mentais e lembrando de tudo. Aliás essa a diferença dos homens e os meninos que bebem.
Mas no início de tudo, Nara se vangloriava da idade avançada, da sua capacidade de não ser passada para trás por ninguém... Nara se achava muito esperta.

Ao fazer isso ela atiçou o demônio...a puta.
Fui descobrindo com os dias que seguiram, que ela não valia nada mesmo, então aceitei o jogo dela, um jogo que nem soube que começou. Como disse, gostava de jogar nesta época com minha vida e com a vida alheia.
Sentados a uma mesa de jantar, no início do namoro, em um restaurante ela dizia cheia de si:

-Sabe Fabiano... eu sempre sei que um cara não vale nada... e tu és um cara bacana...
-Tu sabes sempre é?
-Claro, eu já passei por muito filho da puta, Fabiano...muito mesmo, ninguém me engana mais...eu manjo o cara de cara...

Ela tinha um olhar desafiante... mas será que ela sabia que estava fazendo?
Posso afirmar que não entro um jogo para perder... e eu for perder eu vou levar você junto comigo, o máximo que conseguiremos é um empate.

Mas acho que Nara não sabia disso... ela apesar de ter dozes anos mais que eu... dois ou três casamentos de merda, filhos e muitas dividas, parecia não entender nada da existência, é ou não é Nara?

-Nara, e se por acaso tu enganasse comigo?
-Contigo? Impossível...tu és um homem bom Fabiano...

Ela não pode reclamar que não dei chance a ela... naquele instante, onde eu não sentia absolutamente nada por ela... naquele momento que ela era apenas uma coroa gostosa, magra demais, viciada em antidepressivos e fumante inveterada, não faria diferença se ela chorasse ou sorrisse. Como para você não faz a menor diferença que alguém desconhecido morra.

Depois daquele dia, a relação evoluiu rapidamente.
Não fiz força alguma, ela queria dormir juntinho sempre... essas merdas que tanto fazem uma relação estável... devo admitir: ela como uma foda era fraca, ela tinha um dia da semana marcado que era quarta feira, que ela estabeleceu como o dia da foda lá em casa.

Eu achava estranho isso...neste dia ela dormia pelada e me dava o cu facinha... um cu bonitinho, cor de rosa, limpinho... aliás limpinho demais, nem parecia um cu... um cu sem cheiro de merda, sem restos de merda. Nara é asséptica até o osso, limpa, limpa demais. Isso por si só já me irrita em uma mulher.

Mulher com cheiro de sabonete,
Mulher com cheiro de desodorante,
Mulher sem cheiro de mulher
E quase como comer a Barbie

Incapaz de provocar instintos de um homem...
Ela fodia devagarinho, não havia ânsia, não havia insanidade, não havia paixão naquele sexo programado.
Então na época me perguntaram por que eu estava com ela ainda?
Eu não tinha nada melhor pra fazer.

Nara ao meu lado, era como estar casado com uma alienígena, nós éramos óleo e agua... e ela tinha certeza que eu estava engando por ela.
Nara, cabe lembrar um dos meu porres... quando você se aproveitou que eu estava bêbado... deixa eu deixar bem claro: eu não tava tão bêbado aquele dia... até simulei cair da cama...e você ajudou a levantar... e então você caiu, começou a me fazer perguntar intimas...perguntas que não faria se eu estivesse completamente são. Novidade, eu estava são, ela pergunta:

-Fabiano, eu sou a mulher da tua vida?

Eu dizia com voz de bêbado simulado:

-Tu é a mulher da minha vida...só tu...eu te amo mais que tudo...
-Tu me trai com quem Fabiano?
-Eu nunca te trai...sou fiel...Nara...eu te amo Nara...Naraaaa, Naraaaaaa...
-Tu sabe que se tu me traíres...eu te capo...viu...se tu enfiar esse pau em outra eu te mato...
-Amooorrrr.... Nara...te amooooo

Ela ria, ai vocês julguem... boa índole?
Agora pouco importava, eu iria trai-la para ver se ela iria cumprir a promessa...


Segue...


Luís Fabiano.


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