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sexta-feira, março 07, 2014

Fuder ou Não Fuder eis a questão




Fuder  ou Não Fuder eis a questão

Linhas retas são sem graça
Linhas curvas são cheias de emoções
E ali estava eu
Um aventureiro noctívago
Tentando sobreviver
E talvez...
Fuder enfim...

Então ela se apresenta repleta de
Doces ou travessuras...
Ficamos naquilo
Entre pálpebras semicerradas
Tentando...tirar um pouco de prazer
Mas sabem...
Nada aconteceu
Nada, nada, nada

Éramos errantes tentado acertar
Uns merdas existências
Que não conseguiam nem sequer fuder...
Pensei muito em que ponto mais baixo estive na vida...
E onde iria chegar...
E não foi o primeiro
Não será o ultimo
Tenho minhas ânsias
Ela talvez tenha as dela...

Mas o que estava em jogo ali?
Vontades que não se calavam
E um desejo que não acontecia
Por um momento pensei que éramos dois broxas

É...
Esse é o fuder-se...
O tempo transforma o grande caralho da vida
Em pingola seca e murcha...
E a super buceta...
Em um deserto árido abandonado
E vamos morrendo pelas beiradas

Fato...
Nos olhamos como débeis mentais
Era melhor deixar pra lá
Já estávamos fudidos mesmo
Fudidos pelos espíritos vagabundos da noite
Fudidos pelo tempo

De tudo aquilo ficou a suprema lição:
Não perca um tempo que você não é dono...
Foda...
Foda com tudo que tiver...
Foda com a alma...
Foda até o fim...
Foda até a ultima gozada
Porque senão...
Você apenas irá
Fuder-se...
E chorar.


Luís Fabiano.


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