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sábado, novembro 30, 2013

Suvaco




Suvaco

Estefânia tem pelos longos debaixo do braço
Talvez o melhor que ela tenha a oferecer hoje
Gosto de pelos grandes
Gosto de mulheres peludas
Xoxota com penteado
Suvaco com finos pelinhos...
A beleza primitiva
Rasgando a tecnologia tão limpa
tão vazia
tão inodora
Enquanto beijo e lambo o suvaco dela
Estefânia é grosseira
como uma dor selvagem
Raramente usa desodorante
Tem cheiro de suor pesado
Como a poesia errante
Dos que saem da caverna
do cu existencial...
Ela guarda seu orgulho
Em blusas que expõe levemente os pelos...
Uns olham com nojo
Outros curiosos
Estefânia é sexy
Cheirando a vida com gotas de suor
Escorrendo entre seus pelos negros...
Fortes e densos...
Quando brincamos...
Escorro minha língua
Muito lentamente....
Do mamilo duro...
Em direção ao suvaco
E ela geme na doçura delinquente
Dos corrompidos...
Dos que corrompem a existência
Cuspindo prazer em regras malditas de controle
Estefânia brilha em uma noite no juízo final
Então...
Ela prende minha cabeça junto ao suvaco cheiroso e melado
Quer me matar asfixiado
O cheiro entra em minha alma...
O pau sobre como uma montanha russa suicida
Estefânia quer eu goze debaixo de seus braços...
Estefânia grita
E os pelos macios como um carinho
Vão me apagando lentamente
Estou quase desmaiando
No sussurro final
De minha prece maldita...
Me deixa morrer...
Gozar e fuder
E fuder os braços de Estefânia
Hoje
E sempre...


Luís Fabiano.



Um comentário:

Anônimo disse...

Uma lambida na cola de Estefânia! Ficha 1. ;)
Moizes...