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quarta-feira, novembro 20, 2013

Navalhadas Curtas: Baratas Bêbadas



Navalhadas Curtas: Baratas Bêbadas

Madrugada densa avança em minha solidão no Ap. Tudo bem, talvez até bem demais. Levanto, olho as horas, três e meia da manhã. Vou no banheiro, mijo com vontade,daquelas mijadas que molham a tampa e as bordas do sanitário. Gosto de deixar marcas.

Penso em sair pra rua. Mas não...lembro de Gringa, uma amiga sexual que tenho. Não é louca, é apenas puta e se diz ninfomaníaca. Não sei se é... talvez seja. A verdade que ela topa fuder sempre...faça chuva, faça sol, esteja menstruada, amamentando, com o aluguel atrasado, com câncer no útero...ela topa fuder sempre. Ligo.
A voz sonolenta do outro lado:

-Aloooou... quem é caralho?
-E ai Gringa...beleza... tava dormindo?
-Porra Fabiano...logico né... mas ta de boa fala aí...
-Ta afim de fuder um pouco?
-Pode ser virtual?
-Hã?
-É sexfone...chat sexual... tiro a roupa pra ti na webcam...que tal? To com preguiça de levantar...etc...

Gringa negando fogo.

-Relaxa Gringa...vai descansar... tu fudeu muito hoje?
-Sim...com duas mulheres e um criolo com uma pica que reformou o meu cu...
-Entendo...de boa Gringa melhoras ai para o teu...e tem uma boa noite...
-Boa noite amor...depois eu te compenso muito viu...beijo na ponta do pau.

Desligo e fico pensando: Puta merda...um criolo que reformou o cu dela... que poesia. 
Deixo pra lá a história de fuder, e vou até a cozinha. Havia deixado garrafas com restinho de cerveja abertas...muitas delas, e lá estavam as vagabundas, baratas, baratinhas e baratões ali... bebendo o resto de cerveja. Gostei. 

Fiquei parado olhando pra elas...devia ser umas 17 pelo que contei. Inclusive umas estava trepando também. Eu ia beber algo, mas achei melhor não perturba-las, ao menos alguém estava trepando.



Luís Fabiano.

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