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quinta-feira, maio 30, 2013



Pétalas de Sangue

Estamos sendo empurrados contra o muro
Sedas de aço, cimento cru...
Quando os problemas
Podam as asas
E o filhote da águia, cai do ninho
Asteroides riscam o céu

Agora o magico tirou um coelho morto da cartola...
E na UTI, um condenado sorriu
É  assim que meus monstros se apaziguam
Destino em preto e branco
Lagrimas prismadas, foram iluminadas
Dor cauterizada...
E o dente do tigre tornou-se uma navalha

Sou o resto que em ti não brilha mais
O segundo de arrependimento depois
A canalhice que não esperas
E o carinho voraz do vampiro em uma madrugada
Triturando, triturando
Degusto o melhor e o teu pior
Como as chamas no deserto, chamando o inimigo
E a alegria fulminante do agora nos invade

Meu carinho mergulha no teu sonho
Beijos que respiram ternura
A beleza despe-se
Em veias da alma
Sangue em flor
Espinho de amor.


Luís Fabiano.


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