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quinta-feira, novembro 22, 2012




- Broxada Feminina -

Programações são sempre uma guilhotina
No pescoço do destino...
O ritual ás vezes garante a ternura
Porem capturar a beleza, é para quem sabe libertar-se de tudo
A merda de Monalisa está lá no Louvre, parada
Você vai até lá...
Ela fica sorrindo pra você com cara de idiota
Nos gostamos disso, vamos embora

Você a viu... A teve e a perdeu também...
Ela será o que você conseguir lembrar amanhã...
E se você tiver Ausaimer, Da Vinci parecerá um imbecil rapidinho...
É Da Vinci, você se fudeu cara...
Então voltei a mim...

Tudo estava preparado silenciosamente para o sexo
Quem não gosta disso?
Calcinha sexy, beijos molhados, cerveja gelada
E papos mesclados de uma putaria romântica
Gaivotas fudendo em pleno voo...
Enquanto as coisas deveriam a ficar molhadas

Mas é isso que digo...
Senti meu instrumento duro... E pensei: 50% do problema já esta resolvido...
Mas ainda tínhamos uma longa jornada pela frente... Ou por trás...

Começamos a coisa... Mãos, dedos e beijos...
Como empilhadeira eletrônica as coisas foram se somando em algum lugar...
A toquei carinhosamente, e estava seca como um deserto no verão...
Isso nunca é bom sinal...
Pensei em utilizar subterfúgios da vida: uma boa lambida, chupar e minha língua fundo nela com muito cuspe... Mas não...
Minha língua não iria apaziguar a sua alma
Quando agonias do não saber o que vai acontecer amanhã
Brilhava no seu espirito... Como sombras dolorosas de incertezas difíceis
Que vou comer? Onde está o emprego? As coisas vão piorar?
Porra de destino...

Paramos... Como um trem que havia descarrilado na floresta
E suas lagrimas vieram abundantes
Espremendo seu coração, como dique que se rompe a noite...
E a calcinha sexy ainda estava ali, e minha ereção também... 
Mas não
Isso nada significa
Lembro-me de Monalisa rindo estupida o Louvre
Sem saber o que estava perdendo por ai...

Mergulhamos no silencio cumplice de crime
E desejei ser uma escavadeira e tirar sua dor dali
Desobstruindo o destino
Aplainando felpas agudas e as merdas existenciais
Mas não sei fazer isso... 
Eu as vezes só pioro tudo
Fiz o que pude, e depois fui embora
Em algum momento as coisas funcionarão
É preciso apenas tentar ficar tranquilo


Luís Fabiano


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