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quinta-feira, outubro 18, 2012





Navalhadas Curtas: Habilidade oral, porem nem tanto...

Gosto de Sandrinha. Gosto do esforço que o ser humano faz para ser algo melhor. Ela faz este esforço, com quase tudo na vida. Mas nem tudo é esforço, tudo tem seu outro lado. Sandrinha se engasga com muita facilidade. Ela faz tudo na cama, porem o boquete é um drama existencial, maior que o câncer.

Eu havia bebido o suficiente, e o mundo se tornava um lugar melhor, havia me esquecido deste detalhe operacional.
-Vem Sandrinha... Chega mais perto aí -  eu disse
-Ãhan – ele fez sorrindo.

Começamos com caricias sutis para ir esquentando, e entre um gole de cerveja e outro, nos tocamos, beijamos e passamos mãos suaves e nervosas.
Então como uma presa numa rua sem saída, tirei o bicho pra fora, e ela caiu sugando... Seria uma delicia porem, ela começa e emitir aquele som do engasgo seguido de tosse, mas o mantem na boca firme, como se fosse uma cebola rocha.

Engasga-se mais e mais... Quase asfixiando, grunhidos da falta de ar enchiam o ar. E como uma demência dos malditos... Aquilo me excita mais, a gasolina para um incendiário. Vou empurrando sua cabeça com força contra mim... 

Aqueles cabelos emaranhados balançando em desespero... A espera do ponto mais alto, o Everest do desespero, o cuspe seboso do diabo.
Ela queria um alivio, e eu também... Ambos conseguimos, porem Sandrinha teve um refluxo forte... E naquela noite sem estrelas com a inspiração de um enforcado, minha porra misturava-se ao vomito dela. Foi lindo.


Luís Fabiano.

ps: Sandrinha me disse sempre dificuldade com coisas na boca desde sempre. Ela acha que foi por causa das amídalas removidas... Porem eu e você sabemos que isso nada tem haver... Mas se você encontrar ela por aí... Concorde com isso, ela vai gostar.


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