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segunda-feira, setembro 24, 2012





Rei das Bucetas – Carinho é uma mandíbula aberta
Parte 2

Fiquei olhando ele beber meio copo de cachaça, e beijar depois a boca de Jussara, que sorria tranquila, com uma blusa branca sem sutiã, sovaco meio peludo, bicos das tetas enormes e duros, e uma saia meio puída...

Essa era a saudade de Jussara. Tínhamos esse tipo de caso sem caso. Não tenho o perfil ciumento ou passional. Tenho confiança sem reservas, e minha estima não precisa de estimulo. Ela me olhava nos olhos, e Rei das Bucetas sorria com os dentes brancos de pérola. Além de tudo mais, naquela noite eu estava interessado em putaria. E só pensar nos dotes fantásticos de Jussara me deixava excitado. Ela era conhecida por ser a rainha das chupadas. Uma sugadora fantástica... fazia aquele estilo de engolir o pau completamente... e com a língua fazia um carinho nas bolas... dizia que era a única que fazia isso. Viu isto em um filme pornô, e colocou tal ideia como o objetivo principal de sua vida.

É sempre assim, quando temos um objetivo, e ele é movido com a nossa alma, dificilmente não o realizamos. O grande problema, que nosso querer é frágil como uma teia de aranha, dizemos que queremos... mas quem esta disposto, a ir até a últimas consequências pelo seu querer?

Essa noite não queria nada... falei para o Rei:
-Tem razão Rei... possivelmente eu volte pior mesmo, afinal como tu mesmo sabes, o diabo não é uma entidade...ele é a idade...(risadas)
-É filho tens razão, é bom que assim seja, por que a tarimba de viver não perdoa inocentes... o tolo imagina que suas asas um dia tornarão a crescer, o sábio se atira do precipício e voa.
-Acho que eu não voo Rei... tu voas?
-Tu não percebes que já estou planando filho?

Jussara permanecia silenciosa, uma estatua da praça Coronel, ela esperava o momento certo... esperava o tempo provocador, capaz de incendiar o céu de anjos com voz anasalada. A provocação antes do ato em si, é uma trepada a parte... como se almas fodessem.

Tal provocação pode ser intelectiva, olfativa, tátil com mãos dançantes no corpo do outro, passando perto dos pontos mais sensuais mas sem os tocar... a umidade quente como o fio de baba escorrendo na intimidade, a zona proibida, a fronteira da pólvora diante de um fosforo aceso.

Rei entendia as coisas, num olhar brilhante e sagaz, sorriu e tive a impressão que seus caninos haviam crescido. Devo estar vendo coisas... é falta do lubrificante existencial, o rum. Numa palavra, rei olhou pra Jussara e disse:
-Vai pro colo do eu macho...

Ela veio serena, como uma cadela dócil, com um leve sorriso nos lábios. Nada tinha acontecido ainda, mas por um instante me senti o mais macho do rebanho, o touro com as bolas maiores, o pau de cavalo eternamente duro. 

Ela sentou no meu colo:
-Então canalha... por que tanto tempo sem aparecer hein?
-Faço muitas coisas... apareço quando posso... e isso é tudo, Jussara sabes que não dou explicações...
-Sei... cachorro, sei que és assim, é isso que eu gosto... me fode, me come, me estupra, me chama de vadia... sempre...

Realmente é disso que gosto, sorri. Não nos demoramos ali, levantamos nos despedimos do chefe, o rei, ele nos desejou bons pesadelos de uma foda cintilante com porra e amor.

O bar estava ficando meio vazio, e uma mulher desconhecida vem para o colo de Rei. Na mesa dele um outro copo de cachaça cheio, mais sorrisos e aquele olhar profundo e confiante. Deixamos pra trás.

Nos dirigimos para o cafofo de Jussara, que ficava a cinco quadras do bar.
A casa dela era um caos a beira de um valetão. Um chalé caindo aos pedaços, com um cheiro forte de esgoto que vem da rua, lá dentro quase nada estava inteiro, um pequeno radio sintonizado na radio União Fm... ela tinha bom gosto musical.

Beijei freneticamente sua boca com gosto de álcool e cigarro, uma mistura fantástica. Nos despimos do rapidez, sem mais provocações... ela começa a me sugar forte, como se desejasse tragar minha alma pelo pau. Uma cena linda, seus cabelos pra trás, engolia o pau com uma felicidade transparente. 

Ela merece o titulo de rainha das chupadas. Sem demora ela tira o pau da boca e enfia dentro dela.
Ju tem uma xoxota muito escura, com imensos lábios vermelhos que mordiam. Ficamos nisso um tempo que o tempo não conta... ela fodia devagar com doçura, deixando o gozo vir devagar... intercalando palavras caóticas, gemidos me chamando de cachorro, filho da puta... o corno amado... que queria tirar até a ultima gota de porra de mim... me entreguei neste mar de desejo...suor, forte cheiro de sovaco, esgoto, um banheiro entupido e na parede do chalé um crucifixo se movimentava, por causa da cama que batia na parede.

Ela pega uma garrafa de cachaça que estava sobre a cômoda, sem tirar o pau de dentro dela... bebe no bico, e derrama um pouco sobre os seios, escorrendo pelas pernas molhando tudo, impregnando tudo com um cheiro indescritível de mistura... e nesse delírio, ela tira o pau da buceta e coloca no cu... a seco:
-Me rasga filho da puta...me come, arromba o meu rabo... quero cada vez que cagar, pensar em ti... seu merda... me come... nossa que dor...

O pau entrou esfolando a cabeça... e ela gozou como se todos os pecados do mundo tivessem invadido seu corpo, gargalhando como o demônio... porra, como não se encantar por uma mulher destas?
Ela se atira por cima de mim...respirando forte. Parece uma moça, querendo carinhos, querendo amor, os fragmentos que posso oferecer como uma chuva fina no dia quente... não tenho querer, senti um pouco de paz e quietação, um terremoto apaziguado nas dobras de um tecido macio, era como tivesse drogado.

A vida é contraditória, não espero entender coisa alguma, carinhos são bons e podem machucar também, como promessas silenciosas que a fantasia mental cria, não me sinto responsável por nada, apenas comando minhas emoções, Jussara queria algo a mais... eu não sei o quanto... dou tudo que posso, tudo que meus traumas radicais permitem.

Adormecemos assim... exaustos, entre os dentes afiados do destino e promessas que um dia... não se sabe.

Luís Fabiano.


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