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quarta-feira, setembro 26, 2012



- Por detrás de ti -

Puxe o fio solto de tudo que fica...
Com alguma sorte algo se desmanchará
Enquanto a puta esconde sua outra face, a pior...
Entre sorrisos estudados
A mentira franca que olha nos olhos...
Gestos sibilantes de uma serpente
Raros são o que são
E a verdade esta onde não se vê

Dias atrás alguém apertou minha mão
Dizia-se amigo, após ter me conhecido em uma semana...
Não creio em amores a primeira vista
Minhas ilusões estão mortas
Observo a vida e os outros como...
Possíveis filhos da puta
Porque você sabe...
Em algum momento da vida, você não foi tão legal assim...
Como diz...

Depois de uns dias, a criatura simplesmente me ignorou
Como um verme leproso, deslizando nos canos sebosos do esgoto
Era um golpe esperado... como é a excessiva gentileza dos vazios
Eu havia resolvido seu problema então foda-se...
Como peças desimportantes e maleáveis ao uso imediato
Assim também a natureza nos trata
Não há vingança ou beneficio
É apenas natural como o mal fodendo com bem
E o bem sendo estuprado com agradecimento eterno

Não posso dizer que fiquei indignado...
Mas em outros tempos já fui bem violento
Hoje sou capaz de apanhar sem levantar um dedo
Já aconteceu algumas vezes... E acontecerá futuramente...
Não sou territorial, passional ou frágil
Permaneço sereno observador do que não vale a pena

Solto amarras que prendem o terror em mim as vezes
Recobrando uma trilha silenciosa
Sem desejos luminosos ou apelos a Deus
Vivo o que for, no delírio de algumas verdades
Esse é o meu jeito...
Você já achou o seu?

Luís Fabiano.

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