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quarta-feira, junho 27, 2012



Tsunami de Porra

Tínhamos mania de apostar... fosse o que fosse...
Tudo era sempre um bom motivo ou péssimo...
Uma diversão bizarra... confesso...
Quantos tapas uma mãe cuidadosa bate numa criança indefesa...
Quantas chibatadas um cavalo cansado de rua recebe, quando não quer andar...
Quantas vezes uma mulher aleatória tira a calcinha de dentro do rabo...

Como ridículos famigerados sem engano
Relegados a uma ironia tácita, quase cruel
Cães fazendo malabarismo no transito, brincando de tentar morrer ou viver...
Uma espécie de sorteio natural, o qual somos jogados
Sem ter opções
Os méritos e deméritos são a gosma que escorregamos
Então ela me olha e lança um desafio
Em um boquete sem fim... quando bêbado, custo muito pra gozar
Como se minha piroca dura e entupida de sebo eterno

-Quantos jorros de porra tu consegues, agora na minha boca?
-Baby... cinco ou seis jorros bons...
-Eu duvido... cara... no máximo três... e é muito pra ti...
-Ok, eu topo... em minhas punhetas três é o máximo...
-Cara tu é otário...tá valendo?
-Ok... baby mame o papai, com animo como um sorvete de verão...

Ela começou a fazer um trabalho muito bom
Uma operaria em turno integral, malhando a jeba
Eu não estava disposto a perder...
Precisava dar uma pressão extra, então contive a respiração
Duas coisas poderia acontecer: meu cérebro explodir ou o pau arrebentar
Ela fazia malabares com o pau na garganta...
Eu estava forte

Então como uma tempestade de merda encantada
Algo foi vindo...
Sentia-me tonto... o coração disparado e como uma dor eclodindo de dentro
Esporrei a puta como uma cachoeira
O membro pulsa forte como um coração recém-nascido
E seis jorros grossos saem, como um tsunami de sêmen 
Ela se engasga... e vomita um pouco, parecia linda assim...
Afogada, lágrimas nos olhos... sem tristeza 
Tentando rir... eu ria...
Então como um idiota percebi...
Puta que pariu... afinal não apostamos valendo nada?
Foda-se... eu ganhei.

Luís Fabiano.

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