“ -Não tenha medo, compadre. Ninguém aqui é dedo-duro.
Somos homens.
A rotina era dura. Por sorte, um grupinho dos mais espertos descobriu uma bezerra não longe dali. Preta, linda, com uns olhos sonhadores. Era de um caipira que a deixava a noite toda amarrada num bosquezinho junto com a vaca. Ficamos viciados. Quase toda noite íamos, a turma inteira, trepa com a bezerra. A vaca não, porque estava sempre com o cu cagado e, além disso, a vagina era enorme. Mas enorme. A bezerrinha, ao contraio , era um docinho.
Pequenininha, apertada, quente e vermelha. Belíssima.
As vezes, éramos dez. Um atrás do outro. Calculamos que ela recolhia por noite um litro, um litro e meio de sêmen em sua vaginazinha. A juventude de aço também tinha de se distrair um pouquinho. Para não ficarmos loucos ”.
Extraido da obra: O Ninho da Serpente
Autor: Pedro Juan Guatiérrez.
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