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terça-feira, abril 24, 2012



* Punhetas Celestiais – Pelancas do amor *

As decepções por vezes se sucedem, dominós caindo uns sobre os outros, árvores partidas na sonata da motosserra, uma suavidade mortiça engolindo devaneios. Vida prática e fim.
Não posso negar, gosto desta merda que é a aventura de viver, com tudo isso. É preciso achar o prazer de estar aqui, de fazer algo que te catapulte a alma.

A maior parte do tempo nos comportamos como escravos mentais... os cativos da ilha... o hino da desgraça doentia e egoísta, tornando tudo a nossa volta pesado... o chumbo do caralho divino pesando sobre nossas costas! Fuja disso enquanto pode...

Não pode ser diferente. Na época eu andava perambulando pelo bairro que vivia. Um bom lugar, pobre é certo, na COHAB Fragata, mas que tinha todas as possibilidades de diversão. Festas, bebidas, drogas e mulheres.

Tinha poucos amigos e contava com dezessete ou dezoito anos. Sempre fui uma espécie de antissocial nato, tenho orgulho disso. Acho até hoje, que raras pessoas são realmente interessantes, que tenham algo a oferecer... de um modo geral todos gostam é de revolver a sua merda... de cada dia. É normal... mas que cada um cuide da sua merda.

Minha diversão eram as boas punhetas que batia, inspirada por algumas vizinhas gostosas. Era assim, tinha um pau constantemente duro. Nos dias de hoje não mudou muito, continuo com muita sensibilidade erótica, algumas mulheres gostam disso... outras acham que sou louco, um descarado... um tarado... estas coisas não me ofendem... considero elogios. Obrigado.

Realmente gosto. Comecei minha vida sexual muito cedo, uma empregada fez as honras de tirar o primeiro leite da minha piroquinha seca na época... naturalmente ela se tornou inesquecível. Mas depois vieram outras... inesquecíveis. Mas especificamente nesta idade, havia uma mulher que morara distante de minha casa. Dona Olga.

Muitas quadras... valia a pena caminhar longe para vê-la. Era uma velha... meio acabada, para mim na época, devia ter uns cinquenta anos. Era alta, tetas imensas e bicudas, sempre usando um vestido surrado de rameira e as pernas... porra quantas punhetas aquelas pernas inspiraram... apenas para constar... eu continuo com as punhetas, passados vinte e três anos depois não dispenso uma punhetinha matinal... mas os motivos de minha inspiração mudaram... é assim que se vive... é preciso mudar as vezes... atualizar conceitos... hoje gosto de pelos pubianos... a esfregação na xoxota...e o cheiro me inspira.
Tornei-me melhor? Pouco importa, sigo me divertindo e fazendo a alegria de muita gente. Um grande amigo meu... chamado Rei das Bucetas, sempre diz: punheta é treino... e treinar é importante, ajuda a manter o ritmo.
O cara é um sábio.
Talvez aquela mulher tenha sido meu primeiro amor. Depois do centésimo amor eu parei de contar... uma fantasia louca, doce e poética. As vezes ela estava encostada no muro, fumando maconha ou um palheiro qualquer. Era pura graça... minha Monalisa desmaiada, minha pirâmide do Egito amordaçada em sonhos... eu passava olhando pra ela. Era muito tímido. Ainda sou. Era uma curtida. Eu passava ali... ficava olhando pra ela... e sentia meu pau crescer na calça. Chegava em casa e homenageava Olga.  Dona Olga... minha vagabunda eterna...Olga o sonho, a xoxota de ouro... mijando alegrias de amor, ejaculava quatro ou cinco jorros grossos depois. Fantástico.
Mas ao que parece, Deus resolveu me da uma força. Um dia nestas passadas diante da casa dela, Olga me chama. Fiquei muito nervoso, o coração batia rápido, uma bomba... lá estava ela, linda... aquela pele manchada no rosto possivelmente do fumo... um olhar estelar de vagabunda mor, o mesmo vestido, sem sutiã... naquelas tetas meio caídas e perfeitas ao mesmo tempo, naturais e o cheiro... porra o cheiro de Olga. As misturas do demônio, falta de banho... suor, cigarro, cachaça, hálito carregado, possivelmente de dentes cariados e um leve tempero de urina...todos cheiros juntos, era a execução da Cavalgada das Walquirias... Wagner... o grito dos deuses profanos.

-Venha cá garoto... venha...
-Oi...
-Todos os dias passas aqui... hein... que fazes pra cá?
-Nada não... eu apenas tava dando uma volta...
Eu estava pertinho dela... e claro meu pau subiu. Tentei ficar de lado... escondendo a ereção. Porra, naquele dia eu chegaria em casa... e bateria cinco punhetas pra ela.
Ela percebeu a ereção... e sorriu safada. As mulheres as vezes são foda. Então ela se tornou provocante... lindamente provocante. Passou a mão nos seios...

-Que isso menino... não se envergonhe não... eu já vi tudo... você gostou do material aqui né?
Era inegável. Sorri encabulado... então ela discretamente tirou minha mão da frente do pau... e o pegou com suavidade...ual. Sorri com olhos fechados.

-Nossa menino... que pau duro você tem... vem aqui vem...

Com esta ordem... ela me convidou para entrar em sua casa. Aquilo não era uma casa por dentro. Era horrível. As paredes estavam meio destruídas, sem reboco, tudo muito simples porem... um cheiro de esgoto no ar, mas foda-se...  a vida, a gloria tem seus desafios. Cheguei ao quarto dela... uma cama em caos desarrumada e lençóis sujos... então ela agiu como os sonhos: tirou a roupa toda de súbito... e foi tirando a minha lentamente. Olhou meu pau... lustroso... e o sugou com toda vontade. Aquilo não demorou muito... gozei... e seguia com pau duro ainda... bem, a partir dali... foi algo... não paramos por duas ou três horas não lembro bem...
Ela me dizia:  Bate negro... me bate... filho da puta... me bate seu merda do caralho...

Esse descontrole ecoaria eternamente nos meus ouvidos... a primeira vez que desci a mão com vontade, num prazer mórbido e delicioso sadomasoquista.  Ela adorou, gozava como uma cadela cio... abria a xoxota e mostrava... olha como esta molhada escorrendo... porra.

Foram as horas mais felizes de minha vida... na época. Minhas visitas se tornaram mais frequentes... e a coisa foi ficando mais pesada, bebidas...mais porradas...era uma professora perfeita. Que merda... eu não lembro de nenhuma professora que tenha marcado minha infância e adolescência desta forma,  ou  mesmo quem me ensinou a ler escrever, mas de Olga... bem.

Somos assim brutais... movidos por coisas que se escrevem em nossa alma. Meus conceitos sobre mulheres mudaram a partir deste dia... virei o ingrato do descontrole famigerado... o adorador de bucetas apaixonadas.
Esse é o meu amor possível... minha vida brutal, minha alegria sem mais...

Luís Fabiano.

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