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quarta-feira, abril 18, 2012



Muitos Corpos e Poucos Nomes

As vezes não sei quem é...
Marina, Antônia, Joana, Simone, Jessica ou...
Porque minha razão não precisa de tantos detalhes
Elas vêm desfilando uma a uma...
Como um cortejo de xoxotas aladas em forma
Com lingeries lindas...

Marchando ao pico de porra alguma
Parecem felizes as vezes...
Impossível prender a felicidade...
Como voar sem asas
Então magicamente alguma coisa dá merda
É o sonho fodendo o pesadelo, com gosto de chumbo ao amanhecer
Armadilha tecida de mentiras de si para si
Sombra de minha verdade que não convence... o suficiente
Ilusões flutuantes de uma nau a deriva
Perdido e encontrado...

Ai pouco importa como se chamam
Hoje ou amanha...
Dançam o seu balé de tragédias explicitas ou caladas a noite
Enquanto eu como um filho da puta
Tento entender o que deu errado... mas nunca é acidental...
Todos sabem...
A verdade é: expectativas sempre existem...
Mesmo quando não existem...

Olhando um abismo se tem expectativas...
Olhando Capela Sistina... expectativas...
Atrás do copo de rum, do corpo nu... é inevitável
Como um tsunami
Espero que tudo passe, faz parte do estilo que adotei...
É a doença almejando saúde
O viciado feliz jamais pensando em abandonar o vicio
As vezes me pergunto: se poderia ser mais simples?
Mas que merda...
Quem quer simplicidades afinal...

Luís Fabiano.


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