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quarta-feira, dezembro 07, 2011


Navalhadas Curtas: Vicio de vicio


Não tenho nada contra usuários de drogas, álcool, cigarros e outras coisas. Tudo bem, cada um faz o que quer da porra do corpo. Mas viciados são foda.

Estava em uma festinha normal. Esse pessoal intelectualóides, falando da “new” esquerda ultrademocrática, papo insuportável, que ficam repedindo como uma punheta sem gozada. Tive vontade de mijar sobre eles...ainda não fiz, mas farei.

Então uma lá puxa um baseado, e oferece educadamente a todos. O problema não era o baseado, mas a total falta de tesão ao sugar aquela merda. Ela acendeu e fumou sequer sem prestar atenção no que fazia, sem romance, sem tesão, sem viagem. Isso eu acho o pior que tudo.

A pessoa acende seu cigarro, seu baseado, serve seu drink... e faz tudo tão automático, não curte a coisa... faz uso como se tivesse cagando, ela não esta presente no que esta fazendo, cumpre apenas um papel viciado inodoro e sem esperanças.

Entendo que a vida deva ser curtida ate o talo, como a mesma esperança e ânsia da primeira tragada, da primeira trepada a primeira ejaculação, fazendo a porra voar dez metros... isso.

Se é pra viver como se não tivesse vivendo... no automático, então é melhor esta morto... nada pior que a ausência que escorre nas sombras sem luz, nos portais rechaçados do inconsciente, a aceitação passiva de uma vida sem vida... o casamento cansado, a velhice sem desejos a morte sem feto.


Luís Fabiano.

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