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quinta-feira, dezembro 08, 2011


Navalhadas Curtas: Amores modernos


Sento em bares costumeiramente, como vagabundo.Não tenho propósito algum, geralmente sozinho, fico olhando o movimento das pessoas, ás vezes cai algo na minha rede. Gosto disso, ás vezes bebo algo pra flexionar a visão. Porra, flexionar é tudo na vida. Somos rígidos demais conosco... e culpas pesam no final.

Então ele ficou me olhando. Senti a parada. Não retribuí o olhar, fico na minha desencanado, fiquei procurando uma boa bunda pra olhar... bunda é minha ilha e templo.
Ai ele levantou e veio na minha direção... pediu licença e sentou. Pensei comigo: lá vamos nós...

-Oie... tudo bom?
-Cara, na boa, mas acho que não...
-Nem posso tentar?
-A não ser que você fabrique uma xoxota instantânea, peitos gostosos e etc... comigo não tem jogo brother, mas nada contra.
-Tá só uma coisa: eu adoro negão... se mudar de ideia to ali.
-Vai tranquilo cara, não mudarei de ideia.

O cara foi embora eu me senti bem. Fiquei lembrando das outras vezes que essas coisas aconteceram e nem dei papo, parti para agressividade direto, que merda quanta força.
Com o tempo você aprende que na vida as coisas são questão de jeito, não força.

Luís Fabiano.

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