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sexta-feira, novembro 11, 2011

Trecho solto...

“... continuei chacoalhando. Mais cinco minutos. Mais dez. Não conseguia gozar. Comecei a fraquejar. Fiquei mole.

Mercedes não gostou :

-Continua! – pediu – Ah, continua baby!

Não deu mesmo. Rolei pro lado.
O calor estava insuportável. Enxuguei o suor com lençol. Podia ouvir meu coração bombando. Soava triste. No que Mercedes estaria pensando?
A vida me fugia, meu pau murchava.

Mercedes virou seu rosto pra mim. Beijei-a. Beijar é mais intimo que trepar. Por isso eu odiava saber que as minhas mulheres andavam beijando outro homens. Preferia que trepassem com ele.

Continuei beijando Mercedes. E, já que beijar era tão importante pra mim, tesei de novo. Montei nela, sôfrego ,aos beijos, como se vivesse minha ultima hora na terra.
Meu pau deslizou pra dentro dela.

Agora ,eu sabia que ia dar certo. O milagre seria refeito. Ia gozar na buceta daquela cadela. Ia inunda-la com meu sumo e nada que ela fizesse poderia me deter.
Era minha. Eu era um exercito conquistador, um estuprador, o senhor dela. Eu era a morte.
Ela estava indefesa. Sacudia a cabeça, me agarrava, arfava, gemia...

-Ah, hum, han, uuuuuuuuuuuuu , ãiiiiiiiiiii... ô ô ô ô ô ô... ahrrr...

Meu pau gramava
Dei um urro estranho e gozei.
Dali a cinco minutos ela roncava. Eu também.”

Charles Bukowski – Mulheres.

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