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terça-feira, fevereiro 15, 2011



Começo do fim

Estala a lata de cerveja
O som característico é uma prece
Esperança espumosa
Com almas em chamas
Estala o osso quebrado
O galho seco
E o coração vazio
Estala o tapa na minha cara
E a mão na bunda de minhas putas amadas
Tudo isso o final
Estala o chicote sadomasoquista
Quebra-se a alma submissa
Fere-se o corpo nas vontades fúteis
Nossas pegadas escrita
Dores perdidas, dores achadas
Esperanças assaltadas
Alguma coisa se carcome em mim
Sentimentos defasados e apegos mórbidos
Vou perdendo peles
E tentando renascer
Eu não sou mais eu
e nunca soube quem sou
Talvez mais um drink
E tudo sonha mais claro
A morte se aproxima
a cada dia de meus dias
E o amor não irá salvar ninguém disso
Vou apagando-me lentamente
Já vejo alguns anjos e demônios disputando
Minha esfarrapada alma
Querem saber uma coisa: faria a porra toda novamente
Sem arrependimentos, e por isso mesmo já valeu a pena.

Luis Fabiano.

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