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terça-feira, novembro 09, 2010

Máquina de Desgraças


Quando a vi gravida, pela enésima vez
Senti raiva instantânea
Uma recém mulher, parindo crianças
Como uma máquina de refrigerante
Coloque a moeda...
Remando em um mar de dificuldades
Pra que? Porque ?
Ela sorria com a barriga de balão
Mais um condenadinho a miséria vem ao mundo
Ela gostava do esporte
Eu tentava entender
O mundo estava cagando
Enquanto tudo acontecia
Trepei com ela
Nos períodos que estava grávida de outros
Pedia pra ser mau, mas não sou quando pedem
Tudo diversão, e não passaria disso
Sempre gostei de trepar com gravidas
Ficam mais suaves, doces e lentas
E mesmo por um breve instante
Ela era ternura prazerosa
Depois?
Mais e mais problemas
Crianças por todos os lados e raiva
Agora dedica-se a outros tipos vícios
Gosto de sua coerência
A desgraça sempre deve ser completa
Impiedosa e sem esperanças
Nós assistimos seu fim lento
Carcomida pelas escolhas, como todos somos
Filhos que misturam-se ao lixo
Emoções como um balanço louco
Ora céu ora inferno
Uma merda infindável
Ela se vai
Como um barco avariado afundando em alto mar
Poesia triste
Não posso fazer nada
Nada
Tem horas que a vida é assim
Fatal.


Luis Fabiano.


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