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sábado, novembro 06, 2010

Galhos de um brilho

Vestida como célebre matadora
Ar de desafio
Roupas que mal tocavam o corpo
Aquilo era fantástico
Leveza repleta de contradições
Gozo só de vê-la assim
Como se o vento passasse entre seu vestido
Tudo aparência
De perto, perdia o brilho
Esfumava-se em merda comum
Talvez assim sejam as estrelas
E todas as mentiras que gostamos de crer
Brilho de um instante carinhoso
Hausto de eternidade
Por bom que seja, nos encanta
Preenche todos os espaços
E pouco importa que na lua
Não exista absolutamente nada
Que muitas destas estrelas que olhamos enamorados
Nem sequer existam mais
Você está ali
Agarrado aos raros instantes que a vida brilha
É bom
Ela levanta-se, e se vai com o vento

Luis Fabiano.

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