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sexta-feira, agosto 13, 2010


Três contra um.

Aquela semana havia estado em três buracos diferentes. Não foi meu recorde, mas havia sido uma boa semana. Não programo maratonas sexuais. Talvez pela influência lunar, mas as mulheres estavam particularmente muito animadas aquela semana.
Realmente não sei se satisfiz a todas. Acho que não. Fiz meu esforço, bebi algo, trabalhei devagar, não gosto de pressa, entre beijos e abraços. Foi bom. Misturei meu cavanhaque aos pelos de suas xoxotas em chamas, e a outros orifícios suculentos.
Toquei no meu saco. Tive a impressão que haviam sugado toda a porra possível de meu reservatório intimo. As vezes acho que as bolas deveriam ser perto do coração. Talvez tivessem sugado minha alma por ali também.
Isso me fazia lembrar enquanto mijava. Veronica, uma ex-amiga. Sou um cara tenho ex muitas coisas. Até coisas que não se poderia ter ex. Veronica tinha uma sede que jamais era aplacada. Era uma grande gozadora. Em uma noite disse pra mim que havia gozado quinze vezes comigo. Não acredite, mas parecia um bom numero. Não me senti mais macho com isso. A verdade que existem mulheres que mesmo não gozando, fazem você se sentir com as maiores colhões do mundo. Um olhar repleto de hiatos diz tudo. Inexplicável beleza muda.
Ficamos horas de papo furado. Entremeando uma trepada, bebidas e contos de nossas vidas em desalinho. Era um bom passatempo. As vezes sexo é uma luta de boxe. Nada preenche espaços, a não ser gemidos. Ela era o tipo gritona.
Veronica orgulhava-se de ter tido uma grande quantidade de parceiros. Segundo os cálculos dela, mais de seiscentos homens a haviam comido de todas as formas:
-Este numero é oficial? Pergunto rindo.
-Hum, hum...conto desde que era muito jovem...comecei com meu pai, depois vieram ,tios, primos, amigos e por ai foi.
Não me surpreendi. Tinha impressão que aquele assunto começava a descer uma longa escada. Certamente bateríamos as portas do inferno emocional. Coisas que todos carregamos.Conheço a alma humana. Ela grita por lugares mais inesperados. Em Veronica gritava pela buceta e pelo cú.
-Veronica, você deve ser um poço de doenças...você já teve ???
-Não, eu sou limpinha. Uma DST as vezes. Afinal, quem de vez em quando não tem algo? Um corrimentinho? Nada que um remedinho não cure.
-Sei, sei.
Ela sempre falava em tom diminuitivo as coisas. Isso era irritante. Mas era o jeitinho dela. Tinha prazer em minimizar tudo. Subterfúgios da mente.
Mas quando ela terminou de dizer isso, não preciso dizer que olhei direto para meu pau. Serei eu a bola da vez? Não entro em desespero facilmente. Mas pensei em entrar debaixo do chuveiro e dar uma escovada nele. Coisas psicológicas. Você começa a falar em coceira, daqui a pouco sente coceira. Você já teve chato? Eu tive.
Isso passou. Mas tratei de mudar de assunto. Ela gostava de detalhes mórbidos. E eu de estilhaços de alma. Mas tudo que Veronica podia me dar era sua xana.
Terminei de mijar.
Três mulheres diferentes, eu me sentia um derrotado. Haviam levado a porra toda. Tudo bem. Mas algo incomodava. E não era DST, chato ou outra destas merdas que se pode pegar fazendo sexo. Algo incomodava onde bucetas maravilhosas e cús cheios de flores não podem alcançar. É lá.

Luís Fabiano.

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