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domingo, junho 06, 2010


Indiferente amor.


Tudo que queria era
Que ela não ligasse mais.
Que não me chicoteasse
Com tanto sentimento,
Como um amor que envenena,
dia a dia
Intoxica a alma.
Cansa e maltrata.
Fico irritado,
por sua fragilidade,
Burrice e doença,
a espera de uma
Retribuição, que nunca virá.
Mas não acreditas em mim.
Tu me amas?
Então por amor, me odeie, me
Esqueça.
Procure braços que te afaguem,
Longe dos meus espinhos que te cativam.
Por vezes tanto amor me dói.
Por não amar,
não sentir,
não crer,
em ti e em nada.
Seja minha puta,
Minha vadia,
ordinária,
me use
Me coloque fora.
Pra mim é mais digno,
Tua indiferença,
Que toda esta doçura.

Luís Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fabiano,muito boa a tua fase poéta,tens mostrado a versatilidade de quem deseja aprender. Sinto por vezes o teu estilo e emoção.Parabéns siga sempre.

Amália, a paulista.