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quarta-feira, janeiro 20, 2010


Novos problemas, velhos problemas.

Detesto repetir-me. Por momentos fico algo raivoso, com a humanidade.
Mas tal raiva surge quando próximo a mim, vejo as imensas cagadas que as pessoas fazem em suas vidas. Cagadas advindas da incapacidade de controlar as emoções! A humanidade é uma única pessoa as vezes.
Boas, péssimas emoções. Doses de veneno que as pessoas não sabem administrar.
É nesta passionalidade que as pessoas ficam presas,viciadas...fudidas. Você acha que alguém entende um problema apenas por saber como ele funciona?De onde vem? E quem é a causa?
Claro que não. Morre alguém, as pessoas sofrem. Um amor vai embora as pessoas sofrem.Tentam deixar um vicio qualquer, e advinha, sofrem. Não conseguem nem parar de fumar, embora saibam que é uma merda.
Não existe lógica que apague a dor.
Consolo, bem talvez o tempo, as vezes nem ele. Mas falo isso porque mesmo dentro do meu próprio lar me deparo com tais comportamentos. Não reprovo nada. Não julgo nada.Apenas observo.
Gosto de olhar os problemas dos outros. É como olhar um aquário. Os peixes se movem, para cá, para lá, sempre a mesma coisa. Os peixes esperam a comida, que o aquário fique habitável. O peixe quase humano. Bem previsível. Felicidade previsível, tristeza previsível, morte fatal a todos.
Isso me chama atenção, minha irmã por exemplo. Sempre com os mesmos problemas. Problemas que teve oportunidade de resolver, faltou-lhe “culhão” para isso. O tempo passou. O tempo sempre passa. As pessoas esquecem. Então, o problema que não foi resolvido volta.Que porra, tudo volta.
Uma espécie de câncer, que retorna sempre, sempre, sempre.
Agora as lagrimas. A reclamação, a ladainha enfadonha, culpa em Deus ou no diabo. A repetição. Culpa única exclusiva dela. Alias digo isso sempre, não existem vitimas, a culpa é sempre nossa, das merdas existências que ocorrem em nossa vida.
Que fodamo-nos todos então!
Mas ninguém entende isso. Na inteligência, na lógica não. É na porrada, o tempo todo.Uma espécie de sadomasoquismo, dor e prazer. Gostoso não ? Me agrada a segunda parte.Afinal se pensarmos bem, as lagrimas são as mesmas...
Ela chorou, ficou com raiva. A olhei com indiferença. Não gosto de me repetir. Entre suas lagrimas, queria que eu dissesse algo. Não tinha nada a dizer que já não tivesse dito.Fiquei calado.
Você acha mesmo que vale a pena dizer algo que mostre outra direção para quem está escravo em si mesmo? Claro que não. Não perco tempo.Antes eu me prestava a aconselhar.Não mais hoje.
Entre nós ficou só o silencio, e o soluço, e as lagrimas.

Paz porra nenhuma, é dor a granel.
Luis Fabiano.

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