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segunda-feira, dezembro 21, 2009


Asco, amor em ti.

Não se ofenda, não ofenda.
Silencio.
Sou assim mesmo.
Incerto, flutuante e um chumbo.
Sinto saudades,
do teu sorriso,
tua indiferença quase vil.
Saudade de te ver sofrer um pouco.
Do teu brilho de agonia,olhos sempre marejados.
Meu carinho as avessas,
As poucas estrelas de uma noite longa.
Fui me descobrindo, por ti.
Nossas revelações tragicas,
entre beijos e tapas.
Foste morrendo por mim, lentamente.
Respiração que cessa.
E nós, nos perdendo, transformando
em estrangeiros.
De tuas raízes solidas,
deserto sem fim.
Vida que seca, nosso outono de hoje.
Nem culpa ou culpados.
Nada.
Fui embora, sempre vou.
Um grilhão aberto.
Asas que ganham espaços.
Morro em vida um pouco, arte e beleza ,
Pintando contrastes.
Dores e sorrisos.
Tiveste tantos nomes,
nenhuma alma,
nem uma lagrima.
Será que tornei-me tão torpe?
Um pouco, sem querer.
Amaste o que não se ama em mim.
E tudo se foi.
Se foi.


Luis Fabiano.

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