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sexta-feira, agosto 14, 2009



Doce e Contraditório

Pudesse de minhas sombras,
ser o que ilumina a ti,
Fiz-me amante das tempestades
que afagam os intensos momentos de bonança.
Então sou a um tempo brisa suave com o aroma das flores,
e selvagem ventania arrastando a tudo, a ti a nós...
Destroços daquilo que não somos,
fragmentos de ilusões idolatradas banalmente,
estilhaços
De nossa ignorância sem fim,
burrice sem ser.
Por vezes lamina fria em ferida funda,
Dói ,machuca e as vezes mata,
doutras, sou pétalas de lírio
repleta de beleza, lembrando a vida
que é em essência, o que esta concebido
em nosso coração,
emoções cheias de dignidade e alma,
ou miséria sem fim, áspera
de nossa primitiva finitude, luta interminável,
nosso céu e inferno constantes,
Sim, sou silencio e gemido, hora de prazer,
hora de dor.
Sou também a mentira da verdade que não entendes,
O sentimento que ama em ti, e a indiferença
De nossas abissais diferenças.
Um abraço terno tecido de carinho e beijo
Amargo de um adeus, de um perder-se
De ti pra sempre, para sempre.


Paz profunda a todos.

Luis Fabiano
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