Pesquisar este blog

segunda-feira, junho 01, 2009

Uma bimbada, aí meu coração!

Existem coisas que somente acontecem com certas pessoas, é algo infalível, inescapável mesmo porque alguns comportamentos sempre estão anexados a seus respectivos resultados, causa e efeito, creio que já mencionei algo assim em outra feita, uma aventura que terminou com um beijo em forma de arroto, ou arroto em forma de beijo?É foi sem querer, mas que fazer, agente faz merda sem querer na vida...
A ordem não importa afinal, a verdade que os protagonistas estão de volta a uma nova cena de “crime”, desta vez sem aquela tentativa de romance emulado, mas antes sim levemente alcoolizados, sem palavras doces, não, ação pura direta e franca, preliminar feita de roupas ao solo, mas sem poesia, cio de cão e cadela, instintivo, animal e grosseiro...tem dias que romance me dá asco.
Tudo vira em palhaçada, embora não seja este o objetivo inicial, eu a peguei em casa e nos dirigimos ao “cemitério”, não me entendam mal, não sou macumbeiro de meia noite(e nada contra os macumbeiros também...é sempre melhor não fazer tais inimigos nessas horas...), mas na gíria gangsta-rap, cemitério é o matadouro, motel, quartinho, entre as típicas besteiras de sempre, ela não parava de falar um segundo ,alias diga-se passagem ela fala muito, mas o falar é um pouco natural das fêmeas, é uma coisa antropológica que cujos estudos que explicam, mas não é meu objetivo aqui, por fim depois de cansar a boca de tanto dizer inúteis coisas em um movimento irrequieto e irresistível de falar asneiras entrelaçadas, uma atrás da outra, e rindo...rindo em risada dois por quatro, aquela que tem um pequeno intervalo entre uma e outra e segue.
Agora no quarto, fomos aos negócios literalmente, e mandando vê na maquina, sim a ponto de bala, eu não resisti e entrei na onda do deboche e então, também depois da primeira gozada, e no meio do ato da segunda, comecei a emular um ataque cardíaco, sim, dizendo:
-Ai meu Deus....meu Deus...não estou sentindo as pernas...nossa que isso...e essa dor no peito...e aos berros dizia, ai...ai..ai... vou morrer.... é o meu coração...meu coração, não to sentindo meu corpo, minha perna...ta tudo ficando escuro...(bem escuro tava mesmo...)
Em primeiro momento ela se apavorou imaginando que fosse verdade, bem eu não me agüentando, começo a rir em um desatino incontrolável, gritos de insanidade...e deboche.
É claro que devido aos gritos de socorro, e coisas similares quando saímos do quarto e já na saída do motel para pagar, fui questionado se tudo estava bem, se estavam todos bem...
Eu sorri e disse ao meu conhecido:
-fica frio xará, que ta tudo na boa, todos sobrevivemos...todos.
O maximo que tinha acontecido foi uma pequena morte, de prazer?Ou alguma coisa semelhante.
Sei lá, tem dias que as coisas são assim, boas, leves, profundamente frívolas, e a diversão da vida, então sorria, nunca se sabe quando o coração pode dar uma pane...

Paz e um breve sorriso.

Luis Fabiano.

Nenhum comentário: