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segunda-feira, junho 29, 2009


Flores da hemoptise

Sinto algo que vai alem de mim, que numa tentativa tentarei exprimir na pena digital, dentro de meus raros sentimentos,eventualmente algo surge cuja a interpretação as vezes não é bem precisa, mas talvez pelas linhas traçadas na utópica tentativa, abrace o sentindo mais profundo.
Por uma graça Divina nem tudo é possível de ser entendido(a misericórdia Divina começa aí), já escrevi antes que a ignorância é uma benção, dela abre-se a imensa possibilidade de ser feliz, por breve tempo que seja, porque a verdade se a quisermos sem fronteiras, bem possivelmente a tal possibilidade de felicidade se vá “para sempre”, que você prefere? Ser feliz por uma brevidade, ou dar-se conta que jamais será feliz?Levando-se em conta que não existe felicidade absoluta ao menos em termos humanos e terráqueos ...
Não sou pior ou melhor que ninguém, apenas dei-me conta que a maioria da humanidade aproximadamente 98%, vive na linha da estupidez e imbecilidade , digo isso com todo respeito, afinal quem não tem suas limitações, possivelmente eu seja o imbecil numero um(é preciso alimentar a vaidade e o ego de um imbecil, já é uma espécie de felicidade...),logicamente, Freud e Jung eram unânimes em afirmar que conhecemos cerca de três por cento de nos mesmos, e nada mais (Freud dizia que o que conhecemos de nos mesmo é um grão de areia do deserto, e o que desconhecemos corresponde ao deserto todo...), então fica claro que a felicidade advêm muito mais daquilo que desconhecemos que daquilo que conhecemos, porem isso é gostoso!Não?
Lamina de dois gumes, se soubéssemos “toda” a verdade dimensionaríamos nossa real e irrisória estatura, se soubéssemos o que se oculta de nós mesmos ,dos outros perceberíamos a inexistência de inúmeras coisas ainda mais nossa profunda mediocridade de “sentir”, das palavras vazias ditas pela estética,mas cuja a realidade fica eqüidistante, sim, entenderíamos que para sempre significa agora e nada mais.Entenderíamos o ângulo reverso do outro ser humano, teríamos um olhar supra-humano para com aqueles que falham no decorrer da estrada, que caem vitimas de sua infinita ignorância (não falo de intelectualidade, falo daquela ignorância que é uma mescla de pouco saber e uma primitividade herdada de nossos ancestrais, logicamente com uma roupagem mais agradável ao olhar...). Entenderíamos o amor como não entendemos a “maldade” humana ,não estou falando em condescendência, falo entendimento; supostamente,quem compreenderia passivamente uma guarda da SS , a raça suprema,enfiando a baioneta no coração de um recém nascido na frente da mãe, apenas para diversão? Você a entende?
A dor para alguns,é uma diversão suprema!A ignorância tem seu lado sadomaso,querendo dizer exatamente que, se você sofre é justamente porque é ignorante e não se deu conta disso, nada mais.
Não entendemos a guarda da SS, e possivelmente a verdade de tal fato nos causaria repulsa, é melhor ignorar o fato, pois irá doer menos,e de alguma forma ira nos afastar da dor, e nos aproximar da felicidade, estranhamente agimos assim em relação ao que é “bom”,ao amor o que de alguma forma poderia elevar nosso entendimento!
A verdade faz mal, e é coisa medonha diria Nietsche ,então eu entendo e concordo que o jogo de maya (as ilusões) é bem vindo ainda ao nosso tipo evolutivo, siga meu sereno conselho, saiba apenas o que seu estomago puder digerir e nada mais,creia piamente que as outras pessoas são culpada, pois é assim que entendemos,(tudo que entendemos funciona em cima da dualidade, certo ou errado,bom e mal, alto e baixo,no caminho do meio ainda não vemos nada, mas ignore, talvez seja melhor não saber,te causara menos culpa), a ignorância é consolo também, pois se existe um culpado, que não sou eu, crucifiquemos o culpado o mais rápido possível!
Você acha mesmo que existem adultos inocentes emocionalmente? Pense...
Não defendo o mal ou tão pouco o bem, com o tempo você entende que nada é perdido, e tudo é aproveitado pela natureza, nossa ignorância é útil como também nossa parca inteligência , e rendamos graças ao que não entendemos!


O texto foi inspirado no filme o Leitor, excelente filme cuja a inspiração baseado em fatos reais leva o ser humano a pensar na coerência que queremos ver em qualquer coisa, e talvez tal apreciação seja interessante.

Fraternalmente

Luis Fabiano.

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