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segunda-feira, março 09, 2009


O Pastor
Madredeus
Composição: Pedro Ayres Magalhães / Rodrigo Leão / Gabriel Gomes / Francisco Ribeiro

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou(e)
aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

Como ovelhas que por vezes se desgarram do rebanho, por vezes nos perdemos de nós mesmos, o olhar vagueante a algo que nos de o norte de paz e serenidade, a boa rota. A musica cantada e dramatizada por Tereza Salgueiro, enche-nos de encanto por seu drama repleto de beleza, uma espécie de dor que nos catapulta a um estado de reflexão serena.
Sim, o Bom vigia, a alma como diz a canção, inspirando gratos sonhos os quais nos levam a sentir a pensar, em que o novo nos permeie o coração.
A musica fala a nosso Ser.

Paz profunda.
Luís Fabiano.

Senhoras e senhores, Madredeus:


4 comentários:

Anônimo disse...

meu amor.....concordo c uma das leitoras.....deverias publicar um livro.....és maraaaaaaaaaaaaaa.....
bjos

Anônimo disse...

Meu caro Fabiano.
Hoje nao pude abster-me a um comentário, nao exatamente sobre teus textos, ótimos como sempre, mas sobre os comentários.
Meu amigo teu público feminino nao te conhece mesmo ,(isso nao é um deboche)mas me parece que elas esperam que tu sejas uma versão moderna de La Fontaine, Hans Christian Andersen, ( esperam de ti um conto de fadas, ou uma fábula moderna?)nem imagimam que estás muito mais pra Marques de Saade, Gutierrez.
Meu amigo,te conhecendo, sei que este teu livro vai causar mais lágrimas do que risos, e nao tenho dúvida que será um sucesso.
Toda Paz pra ti.

Anônimo disse...

Bom, na realidade, eu não conheço mesmo o autor Fabiano, nem tampouco, o ser Fabiano.....mesmo sendo amiga dele.
Mas na realidade, eu prefiro os textos mais picantes do Fabiano, os irônicos e cheios de sarcasmo, pois estes retratam a realidade do nosso cotidiano, apesar dele escrever pouco sobre a politicagem do nosso país. Mas sendo ele um bom escritor, tá certo ele escrever um pouco de tudo, assim, ele agrada a todos aqueles que lêem os seus escritos, pois tem para todos os gostos.

Dóris

Fabiano disse...

Sou adepto da literatura marginal,tenho gosto diverso e escrevo o que desejo, por momentos a emoção fala mais alto, e em outros a minha ironia e asco a alguns aspectos da humanidade, é preciso que se entenda que o blog é um diálogo pessoal,meu exorcismo e minha sublimação, é claro que em outros momentos ele é meu vomitório também, tudo vai dos momentos e inspirações.
Eu nunca sei o que vou escrever até começar a escrever, os personagens tem vida própria, a historia tem caminhos próprios,ela se escreve por sí mesma, sou apenas um irrelevante e mero instrumento de tais manisfestações.A verdade é que não me importo se vou agradar ou não, este é meu barato, estejam todos a vontade para curtir ou simplesmente ausentar-se.
Paz profunda a todos.