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quarta-feira, março 11, 2009



O dizer, o Calar.

Para escrever com beleza e verdade,
é preciso que se extraia as palavras das emoções ,
verte-las da alma, é preciso...
torcer a alma, levá-la a agonia, ao sacrifício pleno,
a magnitude da sublimidade,beber da pura essência do si,
fonte única e simbólica do ente humano.
Arranco de meu coração o que o amor é capaz de inspirar,
e o que em minha profunda ignorância,
sou capaz de entender,descerro o ordinário em mim, nada mais .
Por vezes sou poesias, por vezes lágrimas, por vezes o rugir primevo de uma fera
,o ressonar de um criança, as palavras que calam mas que dilaceram como gritos mudos, e em momentos sou a saudade daqueles que se vão,
puxa a saudade...

O meu olhar ganha os espaços infinitos,
a procura... mas o silencio é minha resposta.
O que ontem eram sombras, hoje é serena luz de longínquos luminares,
O tempo em graça a mim emprestou sua boa vontade e com os
Tropeços da estrada, abrigo de minha dor o gestar
de entendimento e alguma emoção,
Não foi sem farpas
e ferimentos que aqui chegamos,
mas que sei, que mesmo em
Empedernido coração,
flores também nascem...
nasce agora e sobeja teus frutos.

Paz e luz em teu caminho.

Luís Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo como quase tudo que escreves,creio que este é o comentário que mais se escreve aqui no teu blog.Se tu fores como tu escreves deves ser um homem interessante, belo texto.

Michele.