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quarta-feira, março 04, 2009



Ardente e tão seco

Arde em mim anseio profundo, se de ti, não sei...
Queima minhas entranhas, na delicadeza de quem apenas quer belezas
e brisas suaves, afagos das estrelas, canção de emoções, sentidas
e algumas que o tempo carreou por ai..como fragmentos de mim.
Inflama meu querer, como dor que não dá descanso ao corpo e a alma,
a espera de seu repouso, e assim pousa suave e silenciosa, como uma borboleta, borboleta esquecida de seu rastejante passado...a flutuar em sua glória.
Abrasa-me, um permear de nostalgia, na doce impressão de
momentos que vão e vem vapores de memórias,
sim mensagem ocultas, feita hora sorrisos, e hora lágrimas,como quisera brindar
a todos, com o manjar e o maná de alegrias etéreas.
Mas não, o mesmo sol que acaricia é o mesmo que calcina,
a mesma noite que trás silêncio e nos ilumina com o luar, é palco
daqueles que se perdem nos vãos do caminho,mas como evitar?
Não, em mim contrai-se o coração
em mudo desespero talvez...a querer tua paz. Mas poderá meu pobre querer dar-te, o que por tuas próprias garras atiras ao abismo?
O magma incandescente que queima no rochedo de minhas rijas imperfeições, anseia pelo mar que acalanta em sua margem, refrigera meu ser e
da descanso ao meu arder, comunhão feita de complementos.

Paz e luz em teu caminho
Luís Fabiano.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto.Parabéns

Anônimo disse...

Realmente, belíssimo texto Fabiano, acho que deverias escrever mais assim, é só uma dica gratuíta.
Parabéns.

Michele.

Anônimo disse...

Bom texto......
Mas não passa de uma simples defesa do autor.