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quarta-feira, agosto 20, 2008


Das Lágrimas, da chuva

Hoje chove novamente depois de muitos dias ainda, molha abundante tudo e nossas vidas encharcadas
Nunca fui muito de me importar com o tempo, aprendi nas intempéries da vida que emoção e pensamentos tem estações passageiras, chuva ligeira da alma, hora a secura da dilapidação e hora abastança sem limites, sem proporção, e que ter este sutil equilíbrio é tão difícil pela nossa dureza de ser, algumas vezes em não aceitar tais estações, creio que tal qual como cigarras queremos cantarolar eternamente ao sol, mas o tempo muda, tudo muda felizmente, pois a vida procura sempre seu equilíbrio só.
Hoje choveu e chove...tolos se revoltam e maldizem ao céu e escarnecem a terra,reclamam de reclamar, coisas de tolos, pensava ainda, possivelmente sapos agradeçam a benesse que o céu os concede pelas suas preces atendidas, sempre assim, existe uma impossibilidade vital de agradar a todos, como vocês eu também adoro o sol, mas a chuva também não me faz mal, adultos inflexíveis esqueceram da criança que divertia-se com pingos do céu,gargalhava enquanto ficava encharcada...eu sei, não existe mais tempo para isso...como para muitas coisas, não sabemos mais brincar...eu ainda tento,rir de mim mesmo enquanto emulo alguma coisa qualquer...
Perda da inocência.
Qual a estação do teu coração?
Para uns a eterna frieza que também caustica como o calor, outros estão nas suaves perfeitas para semaduras e para ver tudo em flor, sim amigo meu, para além de todas chuvas existe o teu ser, teu estado, pois se existe sol para alem da fronteira dos teus olhos, tal sol deve estar também em ti, sem eclipses, sem nuvens na certeza de teu caminho e daqueles que contigo estão, talvez busquem o sol, pelas sua reclamações...
Confesso que não gosto de chuvas em abundancia, mas nem por isso deixo de entrar em harmonia com o ambiente me felicito em estar, pois se á sol em ti o que te pode obnubilar?
Me solidarizo as rãs, que em festa gozam da tolice humana, enquanto se fartam, costumo dizer aos que se acercam que é preciso flexionar e manter-se integro.
Quando tudo mais deixa a desejar, faça um poema sobre desejos..

Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.


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