Pesquisar este blog

sábado, março 15, 2008


Ao Dia Internacional da Mulher!
“A verdade,nada mais que a verdade, somente a verdade em nome de Deus ?”

Mulheres, as glaciais, vulcânicas e intermediarias...


Quando se tem muita vivencia em muitos âmbitos da vida pode-se falar com categoria do alto de nosso púlpito particular em um discurso ao vento apenas pelo prazer de contar historias, um contador de historias sempre é um mentiroso por excelência, é fatalidade, e talvez mesmo eu me inclua entre eles afinal lembranças as vezes são profundamente carregadas por sentimentos que a época prevaleceram mas que atualmente nada ou muito pouco dizem, justamente por naturalmente sofremos atualizações no que tange as nossas emoções e pensamentos, bem ,ao menos alguns de nós pelo menos, posso dizer conheço muitas pessoas que vivem do passado! Mas isso agora não é importante, é que ao longo de minha experiência pessoal com as diversas mulheres de minha vida fui aprendendo algumas coisas sobre este estranho conluio dos sexos, que em verdade deveria ser uma tranqüila pareceria embasada no entendimento as luz do bom senso, mas se Eva teve seus problemas com Adão...então,onde estaria o bom senso do ente humano?
Essa é uma boa piada que em outro texto irei explorar,tema irresistível.
Mas quero agora me acercar destas concepções não estanques sobre as mulheres “modernas”, é estranho em meio a tanta tecnologia a mente do homem e da mulher comporte-se de forma a idêntica a milhares de anos, apenas mudando aspectos aparentes e requintamentos!
Tudo isso pensava enquanto andava pela rua observando a vida e as pessoas, homens e mulheres, e fui me dando conta dos breves tipos que tive contato, e embora não goste de definições por serem castradoras,cheguei as minhas pessoais definições:
Mulheres glaciais, um tipo muito em voga, a mulher que pensa longinquamente em família, pensa sua carreira, trabalho, que se utiliza de homens para breve prazer momentâneo sem raízes profundas, geralmente são belas, um pouco altas e elegantes mesmo que estejam de chinelos,a voz é metálica e fala com firmeza, praticamente não é uma mulher, não expressa emoção, é objetiva e direta, as vezes é inteligente mas isso não é um detalhe determinante, sexualmente tem dificuldades para o orgasmo ou quase nunca os tem, sua feminilidade tornou-se fria também, veste-se com discrição, não deixando quase nada de sua ausente sensualidade a mostra, praticamente é inatingível pelas cobiças do sexo frágil, sua característica mais marcante é a profunda solidão,tem companhia se quiser ao mesmo tempo e não tem ninguém, para manter distante a “paixão” capaz de roubar-lhe a razão, uma beleza fria, um sorriso absolutamente branco, mas sem alma, conheci várias deste estilo.Cabe aqui colocar que não interessa a causa do problema da “Dona Glacial”, cada um justifica os seus “flatos” da melhor maneira que convier, o texto é apenas uma breve constatação vivencial e portanto desimportante.
Mas se existe a Dona Glacial, existe também a Senhora dos “prazeres”, a mulher Vulcânica, o extremo oposto, passional e movida por total emoção a flor da pele, sua razão é dirigida pelo coração porque em si tudo é absolutamente quente e vibrante de vida, tudo fala alto demais e toma proporções imensas, bem, não preciso dizer que quem assim age é naturalmente limitado,obtuso, pois o coração sem a devida orientação é um é um tornado de classe F5(ventos acima de 450km), tem força, tem intensidade e não tem direção.
Estes dias conversa com o Magalhães sobre estes assuntos tão delicados e repletos de contradições, e chegamos a conclusão mais ou menos coerente, a inteligência real é aquela que trabalha na linha do exato controle emocional, pois saber tudo, de quando, onde e porque, é algo banal,simplório e não constitui real inteligência ou sabedoria, eu disse para ele que conhecia pessoas de Qi 180 e que não passavam de bestas vivenciais, contraditório e verdadeiro, pois é necessário a real inteligência para alimentar algumas qualidade e outros tantos defeitos, para que haja pleno equilíbrio entre ambos e para que nada se transforme em “monstro”, uma hidra de muitas cabeças.
A nossa mulher vulcânica geralmente não é bela, veste-se com diferença e muitas vezes não é discreta, gosta muito de decotes exacerbados e cores estranhas e com abuso dos vermelhos e pretos, típicos,vive sua vida com plena intensidade,usa muito das artimanhas corporais mas nem sempre,sabendo o exato poder que tem, este tipo é muito comum, mas mal interpretada recebe outra denominações em nosso hediondo mundo de formas e conceitos, de algo tão intenso assim, não é preciso explorar mais.
Finalmente, temos a mais comum de todas, a intermediaria, e estas posso dizer-vos com toda certeza, constitui a grande maioria delas, as que nem são uma coisa ou outra, aquelas que se contentam e se acomodam em sua situação vivencial, seja boa ou ruim, incrivelmente, estas aceitam condições “impossíveis” de vivencia para manterem seu mundo idêntico,mesmo que o preço seja a sua infelicidade. Estas mulheres geralmente não possuem “personalidade” alguma, embora gostem de auto-afirmar, é uma inteligência media para baixa, mas não a usa, sua vida é basicamente calcada na tradição herdada, e disso nunca ou jamais irá se afastar, pois é sua margem de segurança, é uma mulher que nunca irá ousar nada, ela ainda é fortemente dependente das opiniões dos outros, e é serva por assim dizer tanto dos filhos como do esposo amado.
Embora pareça um tanto canalha de minha parte, afirmo categoricamente, esta mulher não tem brigas homéricas e domesticas em casa, mas geralmente seus problemas resumem-se aos colegas de trabalho, a vizinha que é grosseira e gêneros, seu entretenimento é basicamente as novela que espelham sua vida,e adora repetir o jargão dos personagens (nada contra novela,apenas para situar),essa é sua diversão,psicologicamente ela não é vulcânica embora as vezes seja ”quente”, mas sem ousadias exacerbadas, e não é totalmente glacial porque sua vida é naturalmente muito ocupada. Se todos afirmarem que isto ou aquilo é correto, ela ira concordar mesmo que nãos seja sua opinião real apenas para nãos ser “diferente” do meio! Esta mulher sorri com facilidade e chora copiosamente aumentando a dimensão do que realmente sentee sofre, por ser um tipo comum vive as voltas com os mesmo problemas de todos, com as mesmas soluções e em seu mundo não há espaço para o saudável imaginário,embora sonhe!
Eis ai as nossas três deusas, muito bem, cabe aqui fazer as partes do Advogado do diabo, o que falo ou menciono neste texto é justamente a minha experiência pessoal, com algumas mulheres e das muitas que tive a felicidade/infelicidade de viver, que repetiram-se ipsis litteris em termos de personalidade, como já afirmei isso, não é imaginário utópico e vil que manisfesta-se, é a verdade de “uma” experiência que como tudo em se tratando de vida não deve ser tomado de forma absoluta, não nego é claro, talvez a culpa seja realmente minha de as tê-las transformado em seres tão estranhos,doentes,tristes,e outras tantas coisas,(sei conscientemente que a convivência comigo é um desafio) não é fato, talvez minha amalgama seja impura e minha fragilidade termine por fraturar a estrutura feminina em sua melhor essência, é talvez, mas como falso humilde profissional, é necessário ter esta noção para que se possa apreciar a verdade seja ela qual for.

Quanto se pensa nunca deves descartar nada!

Uma crueza adocicada.

Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.

5 comentários:

Anônimo disse...

Uai, e onde raios eu me encaixo nessa? Não sou nenhuma, e sou todas...te acho difícil e fácil, tu fraturas e ajudas a juntar os pedaços se deixarem...
Mui estranho, ó mentiroso por excelência...púlpito particular...cuidado pra não voar daí, hein?
Faltou comentar a QUARTA, a rara, a difícil de encontrar...
Fraternalmente felina,
Eu.

Anônimo disse...

Meu caro!!
Voce precisa conhecer melhor as mulheres, ou conhecer mais mulheres!
Elas nao se resumem apenas a essas tres categorias, uma só mulher pode ter as tres dentro de si,e viver em completa harmonia.
Penso que elas são muito mais complexas (ou quem sabe completas?) do que voce imagina.
Paz e luz no seu caminho!

Fabiano disse...

Ao primeiro Anônimo:

As vezes é preciso ser flexivel na vida,as raras mulheres não precisam de definição e são por si só indefiniveis, o tipo comum é o que abunda para preocupar-se com o que não é óbvio?Meu púlpido é particular e sem acesso a estrangeiros de toda sorte,afinal tudo tem seu preço e a distancia é algo muito sutil demais para ser vista de forma objetiva.

Fabiano disse...

Ao segundo Anônimo:

Minha Cara Feminista.
Você precisa conhecer melhor os homens ou talvez conhecer muitos homens, mas cuidado com a promiscuidade hein? rs...
Logicamente que elas não resumem em três categorias,mas infelimente são as que mais abundam,bem se uma mulher possui as tais 3 categorias,fico feliz,mas infelizmente existe a falta de coerência e de razão na maioria das mulheres que dizem poéticamente(Eu vivo com o coração...),um coração cego é um tornado categoria 5.
O equilibrio entre ambos (razão e emoção) já é bem dificil...quando algumas conseguem fico feliz. Conheci mulheres explendidas raras, e posso falar com toda certeza para meus padrões não comuns de exigência, elas são muito raras, e por favor não me venha poesia:complexas, completas...etc, tenho certeza que vc não era leitora de Sabrina.
Paz e luz em teu caminho.

Anônimo disse...

Acho que trocastes as indicações e respostas. O primeiro anônimo é mulher, o segundo é homem, pelo que deduzi, ou será que a ordem dos fatores não altera o produto???
Paz na guerra...