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terça-feira, janeiro 08, 2008

Uma verdade e Uma mentira

Pudessem as coisas serem mais simples...
Dera e pudera a alma não trotear por descaminhos da vida
Saberia se possível, fazer tranqüila e doce semeadura
E fazer brotar flores raras entre as pedras duras e secas
Nem sempre o trabalho do semeador é feito em terras propicias
Antes sim, o verdadeiro semeador extrai do deserto caustico,
Belezas singelas que possivelmente não alimentem o corpo, mas que sem duvidas
Transportam a alma para serenas paragens.
Pudessem todas as minhas,tuas e nossas verdades casarem-se e juntas sondarem o infinito e o éter, buscando
Nada mais a não ser a plenificação de si.
Pudesse antes de proclamar o melhor e o pior em ti, ver com olhos desnudos de todas as ilusões,
Fantasias e mentiras contadas de ti para contigo mesmo, e apreciar por breve instante que fosse
O fugidio momento de paz, que o cansaço da estrada nos faz querer verdadeiramente.
Puxa, pudesse eu contar as verdades, e antes de disso trazer luz a tua capacidade de entender, mas os olhos
Não empresta a sua capacidade de ver, e nem o coração pode vestir os sentimentos que não lhe pertencem,
Nem mesmo a verdade por ser única empresta seus adornos singelos, e nem transfigura-se,é nua e pura
Em sua nascente, como não o são os pensamentos órfãos que vagueiam em tua memória, sem pouso ou descanso em teu coração.
Posso te dar de mim, uma taça cheia de puro fel que ainda sim estaria acariciando tua fronte para que
Entendas que nem tudo se dá exatamente como queremos, mas antes naquilo que é a
Completude de nossa alma, e por vezes o carinho nos intoxica as entranhas e doutras as dificuldades fazem-nos
Querer o infinito, embora com alguma dor.

Luz em teu caminho.
Com minha benção.

Fabiano.

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